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29/11/2006
-
20h07
da Folha Online
O principal efeito que a redu��o dos juros tem sobre a economia � permitir investimentos que seriam invi�veis quando as taxas est�o mais elevadas. Por exemplo, se o custo de um empr�stimo � muito alto para uma empresa, ela vai deixar de financiar a compra das m�quinas de que necessita para incrementar sua produ��o, mas poder� faz�-lo quando os juros ca�rem.
"O consumo das pessoas tamb�m aumenta, porque o cr�dito fica mais barato", explica a economista Marcela Prada, da consultoria Tend�ncias.
No Brasil, a queda da taxa b�sica de juros da economia tem ainda uma conseq��ncia importante sobre a d�vida p�blica, grande parcela da qual � corrigida de acordo com a Selic. Reduzindo o seu endividamento, sobra um pouco mais de recursos para o governo investir.
Estima-se que o resultado da diminui��o dos juros demore cerca de seis meses para ser sentido, provocando o aquecimento da economia.
"Entretanto, � um equ�voco dizer que os cortes de juros provocam o crescimento da infla��o. Existe uma nuance a�: da mesma forma que aumenta o poder de compra da popula��o, tamb�m cresce a capacidade produtiva das empresas", frisa Heron do Carmo, presidente do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de S�o Paulo).
Aplica��es financeiras
Se parte da d�vida p�blica � atrelada � Selic, a diminui��o dos juros reduz a atratividade das aplica��es em t�tulos do governo. Assim, os investidores no mercado financeiro buscam alternativas que ofere�am um retorno maior, como a Bolsa de Valores.
Selic
Selic � a sigla para Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associa��o Nacional das Institui��es do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negocia��o de t�tulos p�blicos.
O Selic � um sistema eletr�nico que permite a atualiza��o di�ria das posi��es das institui��es financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas banc�rias.
Hoje, Selic identifica tamb�m a taxa de juros que reflete a m�dia de remunera��o dos t�tulos federais negociados com os bancos e � refer�ncia para os juros de toda a economia.
Entenda o efeito da redu��o dos juros sobre a economia
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O principal efeito que a redu��o dos juros tem sobre a economia � permitir investimentos que seriam invi�veis quando as taxas est�o mais elevadas. Por exemplo, se o custo de um empr�stimo � muito alto para uma empresa, ela vai deixar de financiar a compra das m�quinas de que necessita para incrementar sua produ��o, mas poder� faz�-lo quando os juros ca�rem.
"O consumo das pessoas tamb�m aumenta, porque o cr�dito fica mais barato", explica a economista Marcela Prada, da consultoria Tend�ncias.
No Brasil, a queda da taxa b�sica de juros da economia tem ainda uma conseq��ncia importante sobre a d�vida p�blica, grande parcela da qual � corrigida de acordo com a Selic. Reduzindo o seu endividamento, sobra um pouco mais de recursos para o governo investir.
Estima-se que o resultado da diminui��o dos juros demore cerca de seis meses para ser sentido, provocando o aquecimento da economia.
"Entretanto, � um equ�voco dizer que os cortes de juros provocam o crescimento da infla��o. Existe uma nuance a�: da mesma forma que aumenta o poder de compra da popula��o, tamb�m cresce a capacidade produtiva das empresas", frisa Heron do Carmo, presidente do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de S�o Paulo).
Aplica��es financeiras
Se parte da d�vida p�blica � atrelada � Selic, a diminui��o dos juros reduz a atratividade das aplica��es em t�tulos do governo. Assim, os investidores no mercado financeiro buscam alternativas que ofere�am um retorno maior, como a Bolsa de Valores.
Selic
Selic � a sigla para Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associa��o Nacional das Institui��es do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negocia��o de t�tulos p�blicos.
O Selic � um sistema eletr�nico que permite a atualiza��o di�ria das posi��es das institui��es financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas banc�rias.
Hoje, Selic identifica tamb�m a taxa de juros que reflete a m�dia de remunera��o dos t�tulos federais negociados com os bancos e � refer�ncia para os juros de toda a economia.
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