• Thaís Lauton
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cerca-viva-amor-agarradinho (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Amor-agarradinho (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Amor-agarradinho
Com comportamento de trepadeira, essa espécie cria um verdadeiro biombo natural, isolando o banco de madeira em frente à piscina neste projeto que leva a assinatura da moradora, a empresária Marcia Zahran. Apesar de contar com gavinhas que a ajudam a escalar grades, cercas e pórticos, a planta pode assumir a função de cerca viva, desde que fique apoiada. Seu crescimento é moderado, mas seu visual é bastante ramificado. Curiosidade: suas folhas têm formato de coração.

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Primavera (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Primavera
Ainda no projeto de Marcia Zahran, o volumoso maciço de primavera-arbustiva que acompanha a caída do terreno direciona o passeio dos visitantes e, consequentemente, o acesso à casa. Aqui a espécie, geralmente cultivada como trepadeira, em cercas e grades, foi podada para servir de barreira verde. Plantada a pleno sol, tem crescimento vigoroso e inflorescência comum entre o outono e o inverno. Como tem poucos espinhos, é possível utilizá-la sem podas, na forma arbustiva, para o uso defensivo. Apesar das folhas pequenas, é muito ramificada e mais difícil de transpor.

cerca-viva-murta (Foto: Pedro Abude/Editora Globo)

Murta (Foto: Pedro Abude/Editora Globo)

Murta
A cerca viva de murta é mantida podada como uma meia-parede no jardim desenvolvido pelo paisagista Alex Hanazaki. A partir das podas de formação e da limpeza regular, a espécie ganha esse visual homogêneo. No caso do projeto, além de dar privacidade, a planta prolonga a extensão do muro, formando uma parede viva, que não enclausura, mas protege parcialmente a área. Ao crescer em boas condições e com espaço disponível, pode atingir até 5 m de altura.

cerca-viva-tumbergia-arbustiva (Foto: Marcello Palhais / Editora Globo)

Tumbérgia-arbustiva (Foto: Marcello Palhais / Editora Globo)

Tumbérgia-arbustiva
O jardim imaginado pelas paisagistas Maringá Pilz e Barbara Uccello tem como ponto de partida a praticidade. Por isso, a proteção vegetal necessária entre muro e piscina ficou a cargo da tumbérgia-arbustiva. A espécie, cultivada a pleno sol ou a meia-sombra, demanda pouquíssimos cuidados. Cresce até 2,50 m de altura e, no inverno, exibe flores lilases que atraem beija-flores e borboletas. Plantada em grupo, forma renques que ganham bom fechamento com o tempo. A quem prefere uma composição pouco agressiva, Maringá recomenda a poda de contenção.

cerca-viva-laurotino (Foto: Evelyn Müller/Editora Globo)

Laurotino (Foto: Evelyn Müller/Editora Globo)

Laurotino
O arbusto podado demarca um dos recantos deste jardim assinado pelo paisagista Gilberto Elkis, onde localiza-se a horta. A espécie, densamente ramificada, pode chegar a 3 m de altura quando cultivada isolada. Em conjunto, seu crescimento é mais compacto. Deve ser cultivada a pleno sol, porém em regiões de clima ameno. Importante: não aceita bem podas vigorosas, apenas as de limpeza e contenção. Mesmo bem fechada, é fácil de transpor.

cerca-viva-camelia (Foto: Victor Affaro/Editora Globo)

Camélia (Foto: Victor Affaro/Editora Globo)

Camélia
Apesar de geralmente ser identificada como uma árvore, a camélia pode assumir a função de arbusto e promover um ótimo fechamento. No projeto de autoria da paisagista Ana Paula Magaldi, a espécie traz cor e volume ao muro, porque floresce entre o outono e o inverno e pode atingir até 6 m de altura. A variedade de cor vermelha é mais sensível que a branca a altas temperaturas, por isso deve ser cultivada em regiões de clima temperado. Apesar de manter-se bem com o crescimento livre, aceita podas de limpeza e contenção.

cerca-viva-buxinho (Foto: Evelyn Müller/Editora Globo)

Buxinho (Foto: Evelyn Müller/Editora Globo)

Buxinho
Ainda no jardim assinado pelo paisagista Gilberto Elkis, outro arbusto que assume a função de cerca viva é o buxinho. A planta, extraordinária para trabalhos de topiaria, funciona bem como bordadura de jardins e muros, com a exigência de ser mantida podada. Pode chegar a 5 m de altura, porém seu crescimento é muito lento.

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Podocarpos (Foto: Pedro Abude/Editora Globo)

Podocarpos
Para incluir várias espécies em um espaço pequeno, o paisagista Odilon Claro, da Anni Verdi, implantou opções esguias e que aceitam poda. Esse é o caso dos podocarpos (à esquerda), plantados de forma periférica para não tirar a visão nem o espaço central do gramado.  Geralmente dispostos em grupo, toleram podas de contenção e com fins topiários. Mesmo sob condição perfeita para seu desenvolvimento – cultivo a pleno sol ou meia-sombra –, não fecham completamente. São fáceis de traspassar, por isso devem ser usados ladeando muros.

Mais variedades

cerca-viva-azaleia (Foto: ThinkStock)

Azaleia (Foto: ThinkStock)

Azaleia
Além de cumprir o papel de cerca viva com louvor, este arbusto é muito florífero. Apresenta flores de várias cores – branca, vermelha, arroxeadas e róseas –, que surgem entre o outono e o inverno. Mesmo fechando com bastante eficiência, seu crescimento é lento. Atinge entre 1 e 2 m de altura.

cerca-viva-sansao-do-campo (Foto: Divulgação)

Sansão do campo (Foto: Divulgação)

Sansão do campo
Este arbusto, que pode chegar até 3 m de altura, tem espinhos e crescimento vigoroso, desde o chão. É comumente usado para cercar sítios e fazendas, porque fecha com bastante facilidade e elimina a necessidade de cercas ou muros. Apresenta flores de menor importância, mas pode ser bem podado, caso a intenção não seja tirar completamente a visão da área.

cerca-viva-viburno (Foto: Victor Affaro/Editora Globo)

Viburno (Foto: Victor Affaro/Editora Globo)

Viburno
Este arbusto de ramagem densa fecha com vigor e ainda apresenta inflorescência em forma de cachos com flores brancas, miúdas e perfumadas, mais comuns entre o outono e o inverno. Em grupo, forma maciços que funcionam bem, inclusive com a ausência de muros. É ótimo para criar barreiras verdes pelo jardim.