• Por Lara Muniz
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Para vencer o calor carioca, o imóvel de cobertura ganhou um prático e eficiente sistema de ar condicionado embutido no teto (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Para vencer o calor carioca, o imóvel de cobertura ganhou um prático e eficiente sistema de ar condicionado embutido no teto (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Nas primeiras décadas do século passado, o bairro do Flamengo era um local novo, ainda sendo desbravado pelos moradores do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. E é em um dos edifícios históricos erguido nesse período que o arquiteto Jean de Just deixou seu traço, atento às modernizações necessárias ao espaço de 300 m², mas preservando ao máximo a história do lugar.

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Com a nova distribuição, portas de correr também assumem o papel de divisórias entre os ambientes. Os modelos foram desenhados por Jean de Just - o marceneiro executou o padrão geométrico usando recortes de laminado (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Com a nova distribuição, portas de correr também assumem o papel de divisórias entre os ambientes. Os modelos foram desenhados por Jean de Just - o marceneiro executou o padrão geométrico usando recortes de laminado (Foto: André Nazareth/Divulgação)

“Transformamos em uma cobertura com três suítes o local que era um antigo sótão de serviços. Havia um lugar reservado para fazer arranjos florais, outro para guardar equipamentos de jardinagem, lavanderia… Foi interessante redistribuir os cômodos de forma a transformá-los em uma residência”, conta o arquiteto. A parte externa, com outros 100 m² livres, virou uma grande varanda, para a qual todos os dormitórios possuem acesso independente.

Panelas e tachos de cobre foram dispostos na parede para enfeitar a cozinha verde-oliva (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Panelas e tachos de cobre foram dispostos na parede para enfeitar a cozinha verde-oliva (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Cuidado nos detalhes: o arquiteto recortou cerâmicas da Portobello no formato de 30 x 30 cm para compor o piso bicolor (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Cuidado nos detalhes: o arquiteto recortou cerâmicas da Portobello no formato de 30 x 30 cm para compor o piso bicolor (Foto: André Nazareth/Divulgação)

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Para preservar o máximo dessa história, Jean decidiu investir na recuperação do piso de tacos marchetados da área comum, escolheu um padrão retrô para a cozinha e até aproveitou as portas dos antigos armários para criar um louceiro cheio de graça na sala de jantar, mantendo a palhinha como fechamento.

O piso original de tacos marchetados também foi mantido nas áreas sociais, depois de passar por uma delicada recuperação  (Foto: André Nazareth/Divulgação)

O piso original de tacos marchetados também foi mantido nas áreas sociais, depois de passar por uma delicada recuperação (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Numa obra com história tão rica, nada se perde. Caso do louceiro, por exemplo, que dá novo uso às portas de madeira e palhinha, que fechavam antigos armários da casa (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Numa obra com história tão rica, nada se perde. Caso do louceiro, por exemplo, que dá novo uso às portas de madeira e palhinha, que fechavam antigos armários da casa (Foto: André Nazareth/Divulgação)

À parte a riqueza histórica preservada na reforma, os moradores também possuem uma admiração multiétnica pela arte. Há gravuras da Índia na sala de jantar, vasos e abajures chineses espalhados pelos ambientes, tecidos com inspiração africana e móveis assinados por designers brasileiros. Da França, além do traço de Jean, há o belo espelho junto à entrada.

O lavabo combina piso de taco, bancada de travertino e suportes de madeira, combinação clean e elegante (Foto: André Nazareth/Divulgação)

O lavabo combina piso de taco, bancada de travertino e suportes de madeira, combinação clean e elegante (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Cada uma das três suítes ganhou uma porta dupla que dá acesso à área externa de 100 m²  (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Cada uma das três suítes ganhou uma porta dupla que dá acesso à área externa de 100 m² (Foto: André Nazareth/Divulgação)

O apartamento num edifício histórico carioca era utilizado como área de serviço e dependências dos funcionários quando foi construído. Agora os quartos foram transformados em suítes (Foto: André Nazareth/Divulgação)

O apartamento num edifício histórico carioca era utilizado como área de serviço e dependências dos funcionários quando foi construído. Agora os quartos foram transformados em suítes (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Cada uma das três suítes ganhou uma porta dupla que dá acesso à área externa de 100 m²  (Foto: André Nazareth/Divulgação)

Cada uma das três suítes ganhou uma porta dupla que dá acesso à área externa de 100 m² (Foto: André Nazareth/Divulgação)