• Texto Mariana Mello | Repórter de imagem Mario Mantovanni | Fotos Edu Castello
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De madeira, a cobertura tem camada de vidro protegido com película térmica. No sofá, da Pequena Tiradentes, almofadas com tecido da Regatta Tecidos. Iluminação feita pelo Studio S (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

De madeira, a cobertura tem camada de vidro protegido com película térmica. No sofá, da Pequena Tiradentes, almofadas com tecido da Regatta Tecidos. Iluminação feita pelo Studio S (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Uma ousada missão chegou ao escritório da arquiteta Andrea Murao seis meses atrás: construir, do zero, um grande living, sem paredes laterais, com vista para a mata e para a piscina em uma fazenda colonial. Localizada na estrada de Ubatuba, a propriedade já esbanjava identidade, com móveis rústicos e janelas pintadas de azul. “A maior dificuldade foi desenhar um espaço que não competisse visualmente com o que já existia”, conta a profissional.

Com 200 m², o living teve piso e paredes revestidos de pedras rústicas. Parte da cobertura recebeu telhado tradicional, com tesouras aparentes. A outra parte, que funciona como um elo entre a ala antiga e a construção nova, foi coberta com extenso pergolado de madeira, pintado de cor azul-clara. Por ter vidro com película protetora, ele preserva o mobiliário do sol, da chuva e proporciona melhor conforto térmico.

Decorar o grande lounge foi uma diversão. Muitas peças puderam ser aproveitadas da própria fazenda, como poltronas, luminárias, castiçais e cachepôs. Outros objetos vieram da cidade histórica Tiradentes. “Passamos quatro dias por lá, garimpando item por item. Foi maratona”, diz Andrea. Das terras mineiras vieram a queijeira, que serve de aparador, o baú, utilizado como mesa lateral, e os pufes, forrados com tapeçaria de estampa kilim. Segundo a arquiteta, o próximo passo é cercar a área com toldos transparentes, para que fique ainda mais protegida de intempéries.

As janelas de estilo colonial, ao fundo, inspiraram a paleta de azuis. Poltrona com pufe de fibra sintética, da antiga decoração da casa (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

As janelas de estilo colonial, ao fundo, inspiraram a paleta de azuis. Poltrona com pufe de fibra sint��tica, da antiga decoração da casa (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Coberta de pedras Tetris, da Palimanan, a parede serve de apoio às gravuras. À frente, aparador de madeira da Cenarium (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Coberta de pedras Tetris, da Palimanan, a parede serve de apoio às gravuras. À frente, aparador de madeira da Cenarium (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Amplo, o pé-direito é valorizado pelas tesouras aparentes do telhado, pintadas com a cor azul. A queijeira, da Zé Maria Mendonça, acomoda objetos. No piso, revestimento travertino rústico, da Palimanan (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Amplo, o pé-direito é valorizado pelas tesouras aparentes do telhado, pintadas com a cor azul. A queijeira, da Zé Maria Mendonça, acomoda objetos. No piso, revestimento travertino rústico, da Palimanan (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Emprestados da decoração original da casa, o catiçal tem o tom do pergolado. Os garrafões de vidro podem virar vasos solitários (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Emprestados da decoração original da casa, o catiçal tem o tom do pergolado. Os garrafões de vidro podem virar vasos solitários (Foto: Edu Castello/Editora Globo)