• Texto Mariana Mello | Repórter de imagem Mario Mantovanni | Fotos Edu Castello
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Lareira e estante: pintado com a cor Magic Blue, o espaço abriga livros e objetos da designer de interiores Neza Cesar. O tom magenta é o Salamanca, contrastado pelo azul claro Nellor, ambos da Lukscolor. Quadros de Isabelle Tuchband e Verena Matzen (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

Lareira e estante: pintado com a cor Magic Blue, o espaço abriga livros e objetos da designer de interiores Neza Cesar. O tom magenta é o Salamanca, contrastado pelo azul claro Nellor, ambos da Lukscolor. Quadros de Isabelle Tuchband e Verena Matzen (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

Simplicidade: a pintura dos móveis foi feita da maneira tradicional, com rolinho e pincel (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

Simplicidade: a pintura dos móveis foi feita da maneira
tradicional, com rolinho e pincel
(Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

VIBRAÇÃO NO ESCRITÓRIO
“Não sei quem inventou essa história de que escritório precisa ser neutro, apenas com branco, preto e bege”, brinca a designer de interiores Neza Cesar. Famosa pelo uso de cores e estampas vibrantes em seus projetos, ela faz da área de trabalho seu melhor cartão de visitas. Recentemente, decidiu pintar a lareira de azulão petróleo e, na parede lateral, aplicou um tomde hortênsia. Para celebrar a harmonia entre as duas cores, Neza coloriu as boiseries com o tommais forte. “Azul me remete à profundidade e descansa o olhar”, diz. A profissional conta que, por gostar de mudanças, optou pela pintura tradicional, com rolinho e pincel, em vez da laqueada. “Laquear é bacana, mas custa caro e pode descascar”, avisa.

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Só nos detalhes: da Sayerlack, a tinta rosa vibrante foi aplicada com compressor e destaca-se diante da parede coberta por tinta para lousa e do mobiliário de pínus. Banquinhos mineiros, da Tok & Stok. Lustre pertencente à moradora e repaginado pela arqui (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

Só nos detalhes: da Sayerlack, a tinta rosa vibrante foi aplicada
com compressor e destaca-se diante da parede coberta por tinta
para lousa e do mobiliário de pínus. Banquinhos mineiros, da
Tok & Stok. Lustre pertencente à moradora e repaginado pela
arquiteta Cinthia Liberatori (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

TOQUES DE PINK
Suavemente dosado na cozinha do apartamento de 160 m², o rosa vibrante colore as mãos francesas da bancada, os pés dos banquinhos e a estrutura do lustre, herança da moradora. “Escolhi essa cor para dar graça ao espaço sem chamar muito a atenção, contrastando com a madeira e com a parede-lousa”, explica a arquiteta Cinthia Liberatori, autora do projeto. Feitas em uma marcenaria com compressor, as pinturas podem ser reproduzidas em casa, com tinta spray. Mas Cinthia adverte: “Lidar com tinta spray não é muito fácil. Precisa treinar muito antes”.

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Cor única | A arquiteta Céu Vasconcellos escolheu o tom Trevo Irlandês acabamento semibrilho, da Coral, para a sala de jantar. Mancebo Árvore Generosa, de Pedro Useche, fabricado pela Schuster. Aparador feito pela marcenaria Barth Móveis (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

Cor única | A arquiteta Céu Vasconcellos escolheu o tom Trevo Irlandês acabamento semibrilho, da Coral, para a sala de jantar. Mancebo Árvore Generosa, de Pedro Useche, fabricado pela Schuster. Aparador feito pela marcenaria Barth Móveis (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)



SINAL VERDE
Nem quadro, nem enfeite. No apartamento da arquiteta Céu Vasconcellos, a parede da sala de jantar dispensa firulas e brilha sozinha. A boa iluminação natural – de frente para a varanda – faz com que o tom surpreenda quem chega ao espaço de 13 m². Atualmente integrando o escritório CR Design, ela conta que optou por incluir a porta na pintura como forma de destacar a cor. “Geralmente, as pessoas pintam apenas as paredes, deixando as portas brancas ou em tomda madeira. Isso faz com que prestemos menos atenção na cor”, explica. Para colorir a porta, Céu utilizou rolinho, o mesmo da parede, e pincel para os cantinhos.

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Efeito 3D: os acabamentos acetinado e fosco, aumentam a profundidade do espaço. Da Suvinil, cores utilizadas: Ouro Branco, Lua Nova, Papel Picado, Chapéu de Palha, Tape (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

Efeito 3D: os acabamentos acetinado e fosco, aumentam a
profundidade do espaço. Da Suvinil, cores utilizadas: Ouro
Branco, Lua Nova, Papel Picado, Chapéu de Palha, Tape
(Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

É PAPEL DE PAREDE?
Nada disso. É pintura! Idealizada pelo arquiteto Rodrigo Costa, sócio de Alessandra Marques no Studio Costa Marques, a parede repleta de quadradinhos ficou assim após um minucioso trabalho artesanal. “Quisemos criar um efeito tridimensional que trouxesse profundidade à sala de jantar de 15 m², integrada ao living”, conta Rodrigo. Para isso, ele escolheu cinco tons de bege – dois acetinados, três foscos. “Com fita crepe e muita paciência, delimitamos os quadrados, que têmtamanhos diferentes, e pintamos uma cor de cada vez”, explica. Rodrigo sugere fazer um mapa com a numeração das cores antes de começar o trabalho e diz que o efeito pode ser reproduzido com sucesso em outras paletas.

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Cimento express: obtida com a tinta Efeito Concreto, da Suvinil, a parede reproduz as imperfeições, típicas do material original. Tapete e almofadas da By Kamy (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

Cimento express: obtida com a tinta Efeito Concreto, da Suvinil, a parede reproduz as imperfeições, típicas do material original. Tapete e almofadas da By Kamy (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

CONCRETO ARMADO
Em alta nos projetos contemporâneos de interiores, o concreto aparente nem sempre pode ser obtido de forma espontânea. Quando não há uma parede rústica sob a massa corrida, você pode optar pela pintura cimentícia, como fez a arquiteta Carolina Razuk Leibl, do escritório Lucchesi Razuk. Na parede da sala de estar de 30 m² com pé-direito duplo foi aplicada uma pintura especial. “O processo envolve a aplicação da massa, que dará a textura do concreto e, em seguida, a pintura com rolo”, explica Carolina, que ressalta como ponto positivo do produto a secagem rápida. “Optamos por deixar essa parede livre, sem quadros, para ressaltar o efeito do concreto”, afirma.

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Listras irregulares: com espessuras diferentes e acabamento acetinado, elas camuflam as portas do armário, projetado pelo escritório Messa Penna e executado pela Filarte Arquitetura e Marcenaria (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

Listras irregulares: com espessuras diferentes e acabamento
acetinado, elas camuflam as portas do armário, projetado pelo
escritório Messa Penna e executado pela Filarte Arquitetura e
Marcenaria (Foto: Edu Castello/ Editora Globo)

ARMÁRIO CAMUFLADO
Por trás das listras coloridas há um armário de apenas 25 cm de profundidade no quarto infantil de 22 m². Feito para organizar bonecas, sapatos e outros objetos de uma menina de 7 anos, o móvel recebeu pintura laqueada com acabamento acetinado e acionamento por toque – sem puxadores. Quem criou o projeto foi a designer de interiores Luciana Penna, sócia de Olivia Messa no escritório Messa Penna. “Quisemos criar um túnel colorido na entrada do quarto”, conta Luciana, referindo-se à passagem estreita. Na sequência do móvel, portas de correr de tamanhos variados seguem a paleta de cores, conferindo unidade à peça.

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