• Por Daniela Simões
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O The Joyce Centre for Partnership & Innovation só utiliza energia renovável (Foto: Reprodução Ema Peters via B+H Architects)

O The Joyce Centre for Partnership & Innovation só utiliza energia renovável (Foto: Reprodução Ema Peters via B+H Architects)

O maior edifício com energia zero do Canadá foi inaugurado em Hamilton, Ontário. Isso quer dizer que, para ser totalmente sustentável, a construção é isenta de qualquer fornecimento externo de energia. Levando o nome de Centro Joyce de Parceria e Inovação do Mohawk College, o projeto de U$ 54 milhões ( cerca de R$ 212 milhões) foi realizado pela B + H Architects em parceria com a empresa de design McCallum Sather Architects. 

O edifício é movido a energia solar e também sediará o Centro de Gerenciamento de Mudanças Climáticas do país. Com quase 30 mil metros quadrados, o Centro fica localizado na Mohawk College e se fundamenta em três pontos fortes de pesquisa da Universidade: saúde, energia e tecnologia.

Alavancando novas parcerias e reforçando as já existentes, o espaço é focado em espaços tecnologicamente avançados de aprendizado e laboratório, tudo sob o mesmo teto. O Joyce Center inclui laboratórios de ponta, workshops, salas de aula e centros de treinamento da indústria. A estrutura interna do edifício é organizada em torno de um grande átrio cheio de luz. As salas de aula, os espaços de co-working e os laboratórios do edifício são construídos como espaços modulares e ambientes de aprendizagem flexíveis.

O prédio também apresenta materiais de origem local e um sistema de parede dupla projetado para maximizar a luz natural e regular o clima interno. O projeto também foi feito com 28 poços geotérmicos para explorar uma fonte limpa de energia renovável. De acordo com o que Joanne McCallum, CEO da McCallum Sather Architects, disse ao portal Archdaily, o Centro celebra a herança industrial da cidade, mas também demonstra a mudança da cidade em direção à criatividade e inovação que “impulsiona Hamilton”.

São mais de 2 mil painéis solares para fazer o edifício funcionar (Foto: Reprodução Mccallum Sather)

São mais de 2 mil painéis solares para fazer o edifício funcionar (Foto: Reprodução Mccallum Sather)

No topo do edifício, 2 mil painéis solares foram instalados em uma espécie de conjunto de "asas" para bancarem a energia zero. O projeto também apresenta um sistema de captação de água da chuva onde o escoamento é coletado por duas cisternas subterrâneas que podem suprir as necessidades de água do edifício. Em sua essência, o centro servirá como um laboratório vivo para os alunos, à medida que aprenderem a gerenciar e manter os sistemas do prédio.