Camila Rodrigues (Foto: Jorge Bispo)
Aos 36 anos e namorando o empresário Ighor Payola há três, Camila Rodrigues decidiu congelar seus óvulos. Apesar disso, a atriz diz que nunca se sentiu pressionada para ter filhos:
- Nunca senti pressão, mas talvez porque sempre quis ser mãe. Acredito que a sociedade pressiona, sim, as mulheres, ainda mais agora que trabalhamos, somos independentes e temos filhos mais tarde. Felizmente, hoje a medicina nos permite não ficar presas à questão da idade.
Camila diz que gosta de falar do tema para que as mulheres tomem mais conhecimento do método.
- Eu estava numa idade chave e uma amiga me falou sobre o congelamento. Não sabia se eu queria ter filho em um ou cinco anos, então, congelei para poder decidir sem pressa. É um tema pouco debatido ainda e muitas pessoas desconhecem essa possibilidade. Dá a tranquilidade de saber que, independentemente da idade, seus óvulos estarão com uma qualidade ótima no momento em que resolver ser mãe - explica ela, ressaltando que ainda não sabe quando engravidará. - O foco agora é terminar a novela.
Camila está no ar como a protagonista de "Topíssima". Na história, sua personagem, Sophia, uma empresária rica, vive um romance com o taxista Antônio (Felipe Cunha):
- É engraçado porque, na vida pessoal, assim como os personagens, eu e Felipe temos temperamentos totalmente diferentes. Eu sou superagitada e ele é muito calmo. Essa fusão deu muito certo e surgiu uma química superlegal.
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A atriz se diz apaixonada pelo papel na novela:
- Uma personagem nunca se identificou tanto com o meu momento pessoal quanto agora. Ela tem um temperamento forte, fala o que pensa e toma atitudes sem medo.
Apesar de leve, a trama também trata de questões importantes, como aborto, tráfico de drogas e empoderamento feminino:
- Nos principais canais de televisão, as histórias do momento são sobre mulheres. A mulher está em alta, e precisa estar mesmo. Não só nas novelas, mas em cargos de chefia, em todas as profissões. É importante existir essa personagem que tem coragem de chegar e falar o que quer e questionar as coisas. As mulheres precisam ser o que elas quiserem.
