A montadora sueca Volvo volta a investir no segmento de sedãs médios de luxo com a nova versão do S60. O modelo é fabricado nos Estados Unidos e chega ao Brasil em três opções.
A marca afirma que seu objetivo é mostrar que o veículo oferece o mesmo desempenho e status que os concorrentes alemães. Hoje, Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes Classe C dominam esse mercado, que é um dos mais rentáveis da indústria. Os preços iniciais beiram os R$ 200 mil.
“Agora chegamos de verdade para competir com os alemães. A versão anterior do S60 não estava à altura do que nós precisávamos”, diz Luis Rezende, responsável pelas operações da Volvo Cars na América Latina.
A montadora promoveu um test drive de 180 km pelo Chile, um bate-volta entre Santiago e a cidade de Codegua.
A versão avaliada, T5 Momentum, tem motor 2.0 turbo com 254 cv de potência e custa R$ 229.950. A montadora faz questão de destacar que a forração é de couro natural, enquanto rivais alemães utilizam material sintético.
A evolução mais notável está na cabine. O novo modelo recebe melhor os passageiros do banco traseiro que a geração anterior, com pouco espaço para pernas e cabeças.
A nova linha remete aos Volvo do fim dos anos 1990, época em que o desenho quadradão começou a ser substituído por um estilo mais fluido.
Em movimento, o S60 cumpre o que promete: pode até não ser superior aos concorrentes alemães, mas está no mesmo nível. Roda em silêncio, acelera com disposição e traz todos os equipamentos mais desejados do segmento.
A central multimídia com tela sensível ao toque concentra os ajustes de som e de climatização, além de permitir a conexão de smartphones via Apple Car Play ou Android Auto. É um sistema bonito de se ver, mas confuso.
Regular o ar-condicionado exige uma sequência de comandos mais complexa do que simplesmente apertar ou girar um botão. Ao menos o carro é capaz de frear sozinho e de se manter em sua faixa de rolagem caso o motorista se distraia com seus gadgets.
O jornalista viajou a convite da Volvo
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