PF relaciona 'bunker' de Geddel com corrup��o de PMDB da C�mara
Divulga��o | ||
'Bunker' com milhares de notas em reais que, segundo a investiga��o, era usado por Geddel |
A Pol�cia Federal relaciona, em relat�rio conclu�do nesta segunda (11), o "bunker" do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) com a atua��o do grupo do PMDB da C�mara.
O operador Lucio Funaro havia afirmado em depoimento em junho que repassou R$ 20 milh�es de propina ao peemedebista em troca de aprova��o de empr�stimos na Caixa Econ�mica Federal.
A PF diz, ent�o, que como os valores encontrados no "bunker" superam a cifra citada por Funaro, isso "faz inferir que o saldo remanescente pode ter se originado de outros esquemas il�citos destacados ao longo do relat�rio, relacionados com a atua��o do grupo do PMDB na C�mara", diz trecho do documento.
"Inclusive envolvendo a ci�ncia e participa��o do irm�o de Geddel, o deputado Lucio Vieira Lima [PMDB-BA]", completa a PF.
N�o h�, por�m, no relat�rio prova ou outro ind�cio concreto que aponte que o dinheiro achado � o mesmo dos esquemas narrados pela pol�cia.
Geddel foi preso na �ltima sexta (8), por decis�o da Justi�a Federal de Bras�lia.
� a segunda vez que ele vai para o pres�dio da Papuda –na primeira, ficou apenas oito dias e conseguiu um habeas corpus para cumprir pris�o domiciliar, situa��o em que se encontrava at� ser preso de novo.
BUNKER
A PF encontrou na ter�a-feira (5) o "bunker" com milhares de notas que, segundo a investiga��o, tinham impress�es digitais do ex-ministro. A opera��o, nomeada de Tesouro Perdido, foi autorizada pela 10� Vara Federal de Bras�lia.
O total contabilizado no local foi de R$ 51 milh�es, em reais e d�lares. Os valores apreendidos foram depositados em uma conta judicial.
Segundo a PF, ap�s as �ltimas fases da Opera��o Cui Bono?, foi poss�vel chegar a um endere�o, em Salvador, que seria utilizado para armazenagem de dinheiro.
OUTRO LADO
A defesa do ex-ministro disse em nota divulgada neste domingo (10) que, "mais uma vez, foram violados direitos que lhe s�o assegurados por lei".
A nota da defesa traz ainda que, "al�m de ter sido impedido o acesso e a entrevista pessoal dos advogados constitu�dos por Geddel, ainda foi impossibilitada a participa��o na sua oitiva perante a autoridade policial".
E que a "suposta emo��o" atribu�da a Geddel durante o depoimento divulgada por "fontes ligadas � investiga��o" foi "mais um atentado � sua dignidade e integridade moral, mediante a indevida exposi��o de uma pessoa submetida � cust�dia e responsabilidade do Estado."
"Geddel ir� refutar as consequ�ncias jur�dicas que lhe s�o indevidamente imputadas, em momento oportuno, perante as autoridades competentes", conclui a nota.
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