N�o vou falar, inventem o que quiser, diz mulher de Pizzolato
A mulher do ex-diretor do BB Henrique Pizzolato, – condenado a 12 anos e 7 meses de pris�o no processo do mensal�o– Andrea Eunice Haas, disse nesta sexta-feira (7) n�o vai falar com a imprensa brasileira, s� a italiana.
Andrea se encontrou na manh� desta sexta com o advogado de Pizzolato, Lorenzo Bergami, em seu escrit�rio no centro de Modena, no norte da It�lia.
O encontro ocorreu antes da audi�ncia do ex-diretor do BB em Bolonha, no norte da It�lia, na qual a ju�za Danila Indirli, horas depois, negou o pedido para que Pizzolato aguardasse em liberdade a decis�o sobre a sua extradi��o para o Brasil. Segundo a ju�za, o pedido foi negado porque havia risco de que Pizzolato pudesse fugir. Pizzolato vai continuar preso em Modena, no norte da It�lia.
Na sa�da do escrit�rio, a reportagem da Folha tentou conversar com Andrea para que ela desse uma entrevista sobre o caso. Andrea disse que n�o falaria com a imprensa brasileira e que a imprensa poderia inventar o que quisesse. "N�o vou falar com a imprensa brasileira. S� a Italiana". A reportagem insistiu e ela disse "inventem o que quiser, voc�s sempre fazem isso".
M�rio Camera/Folhapress | ||
Andrea Eunice Haas deixa escrit�rio de advogado no centro de Modena, norte da It�lia |
PRIS�O
Foragido desde novembro do ano passado, Henrique Pizzolato, o ex-diretor do Banco do Brasil condenado no processo do mensal�o, foi preso na manh� de quarta-feira (5) no norte da It�lia, como noticiou a Folha.
Numa a��o das pol�cias italiana e brasileira, ele foi detido em Maranello (a 322 km de Roma), onde vivia na casa de um sobrinho, com passaporte falso em nome de Celso, irm�o morto em 1978 em um acidente de carro.
O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse que o governo pedir� � It�lia a extradi��o de Pizzolato. No entanto, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) avaliam que a medida � "in�cua". Para Celso de Mello, o pedido � "juridicamente invi�vel" –j� que Pizzolato possui cidadania italiana e as leis locais pro�bem a extradi��o de seus cidad�os. J� a Procuradoria-Geral da Rep�blica considera que existem brechas legais.
A partir de informa��o da pol�cia italiana de pedido de cidadania de residente, a Pol�cia Federal descobriu que Pizzolato havia falsificado documentos. O planejamento da fuga come�ou em 2007, cinco anos antes de ele ser condenado pelo STF a 12 anos e 7 meses de pris�o pelo envolvimento no esquema do mensal�o.
No momento da pris�o, o ex-diretor do BB estava com a mulher e tinha � 15 mil. "Ele jogou o nome da fam�lia na lama", disse a tia de Pizzolato no Brasil.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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