Podcast: como 'jogo do tigrinho' invadiu as redes e entrou na mira de autoridades

App caça-níqueis opera em limbo regulatório; denúncias envolvem assédio online, esquemas de pirâmide, propaganda enganosa e com menores

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São Paulo

O "jogo do tigrinho", espécie de caça-níqueis para celular, ganhou popularidade no Brasil e virou alvo de reclamações, denúncias e investigações. Oficialmente chamado de "Fortune Tiger", o jogo não está legalizado no Brasil e aproveita brechas da lei, em um limbo regulatório.

Enquanto o setor de "bets" esportivas se prepara para seguir uma nova regulamentação, que começa a valer em 2025, jogos como o do tigrinho não têm regras claras e costumam ser hospedados em sites sediados em paraísos fiscais, sem representação jurídica no Brasil.

Um texto em tramitação no Congresso libera jogos de azar, como cassinos, bingos e jogo do bicho, mas mantém o do tigrinho em uma zona cinzenta. Enquanto isso, aspectos como o assédio online —com acusações de propaganda enganosa, esquemas similares aos de pirâmide e uso de menores—, envolvendo o jogo têm entrado na mira das autoridades.

O episódio desta terça-feira (25) do Café da Manhã explica por que o "jogo do tigrinho" ganhou popularidade, trata do que está por trás do assédio nas redes sociais e discute quais regulações o jogo burla para conseguir operar. O repórter da Folha Pedro S. Teixeira conta o que descobriu investigando esse tema e analisa o que pode mudar a partir do ano que vem, com as novas regras para apostas online.

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O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes e Lucas Monteiro. A edição de som é de Raphael Concli.

Imagem de capa do podcast Café da Manhã, com o nome do programa escrito sobre vários recortes de jornais. Logos de de Spotify e Folha de S.Paulo podem ser vistas nos cantos
Podcast Café da Manhã - Reprodução
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