'Esquerda precisa se reorganizar em torno de novas pessoas e novas ideias', diz leitor

Fernando Haddad (PT) aparece em segundo lugar na disputa presidencial, segundo pesquisas

Eleições

Neste difícil momento que atravessamos, às vésperas das eleições, quando o ódio, rancor, revanchismo e outros sentimentos ainda mais repreensíveis se acirram, estimulados pelos dois extremos que se destacam como favoritos, a leitura do texto de Fábio Bibancos, fundador da Turma do Bem, constitui um bálsamo (“O bem não é de esquerda... tampouco de direita”). Adoto suas palavras como minhas: “Temos que sair desse ciclo de ódio e nos encontrar naquilo que nos torna fortes e únicos. O bem!”. 

Ivan Chaves de Sousa (Ribeirão Preto, SP)

 

Não vale a pena perseverar e tentar mais um pouquinho ser civilizado e construir uma nação?

Edilson Borges (Rio de Janeiro, RJ)

 

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) de fato não são os preferidos dos brasileiros, não fosse o medo. Grande parte do eleitorado abandonou seu voto “emocional”, já no primeiro turno, para tentar evitar o pior. O verdadeiro voto útil é não votar em nenhum dos dois.

Luiz Dalpian (Santo André, SP)

 

A esquerda precisa se reorganizar em torno de novas pessoas e novas ideias (“O PT não aprende”, de Mariliz Pereira Jorge). Deixar essa bobagem de socialismo, reconhecer que o capitalismo venceu e exercer um papel de balancear as forças entre quem tem o capital e quem trabalha para ele, mas sem estimular o ódio e a divisão. Eu não preciso odiar meu patrão, ao contrário, tenho que agradecê-lo por investir seu capital e gerar meu emprego. Quanto ao PT, esquece, está morto.

Helton Soares (Santo André, SP)

 

Recomendo à jornalista que leia os textos de alguns colegas que escrevem na própria Folha para entender o tamanho do estrago que as elites brasileiras fazem ao país há muito tempo e o quanto o voto em Bolsonaro significa desprezo pelos pobres, pelas diferenças e pela diversidade que caracteriza o Brasil.

Ana Targina Rodrigues Ferraz (Vitória, ES)

 

Gostaria de parabenizá-los pela reportagem “Amoêdo busca espaço para o Novo na direita”. O texto mostra as ambiguidades relacionadas ao candidato, que de novo não tem nada. Após a leitura, pesquisei e percebi tantas similaridades que o Novo apresenta com o que há de velho na política.

Pedro dos Santos Silva (São Paulo, SP)

 

Sou de uma cidade bem conservadora, Sete Lagoas (MG), lugar de muito crescimento e decorrente perda de identidade. Aqui, é muito fácil grassar conservadorismo ferrenho, por falta de qualquer sinal de inteligência. A ascensão de Bolsonaro, por exemplo, é forte. Vocês tem ideia do que vai emergir com uma eventual vitória desse candidato? A Folha tem preocupação com isso, pode fazer algo? O antipetismo é pecado até o fim dos tempos, ou o partido tem alguma chance de se redimir dos erros?

Dalton A. A. Andrade (Sete Lagoas, MG)

 

Infelizmente não existe essa premiação, mas, se existisse, o Brasil finalmente seria contemplado com o Nobel de “A melhor crônica do ano”, e seu autor, Ruy Castro, levaria o prêmio para casa. “Pai e filhos” é simplesmente o máximo.

Luiz Carlos de Souza (São Paulo, SP)


30 anos da Constituição

Se o pacto democrático romper neste momento, temo que a polarização não favoreça o acordo para um novo pacto (“Constituição, 30”). Por mais que nossa democracia não seja uma democracia de fato, ela ainda é melhor do que qualquer ruptura democrática. Nós não podemos jogar a criança fora junto com a água do banho. Ou então, ficaremos condenados a refazer o acordo sem nunca conseguir efetivá-lo. 

Iury Almeida e Belchior (Campo Belo, MG)

 


STF e o pedido de entrevista 

Parabéns à Folha pela coragem em neste episódio de cerceamento da liberdade da imprensa. Enquanto alguns pensam em cancelar a assinatura do jornal, episódios como esse me incentivam a continuar como assinante.

Artur Augusto Prates Piccoli Jr. (Porto Alegre, RS)

 

É inadmissível autorizar a entrevista com o Lula em pleno período eleitoral. O ex-presidente aproveitaria a inoportuna entrevista para, como de costume, fazer o papel de vítima e de perseguido político.

Luiz Lira da Silva (São Paulo, SP)

Democracia

É sempre bom lembrar que ditadura não é só militar. Existe a civil também, quando um determinado partido, representado por seu líder, deseja perpetuar-se no poder sob o falso manto de um populismo, empobrecendo uma nação e enriquecendo os seus lideres. Podemos perfeitamente ter uma ditadura civil e uma democracia militar (“Democracia tem aprovação recorde no Brasil”). 

Tersio Gorrasi (São Paulo, SP)


Fake news

Procedente o artigo (“Boatos e eleições”, de Claudia Costin). Infelizmente, versões e mentiras circulam em todos os meios, principalmente nos “sociais”. Tudo depende de bom senso crítico, o que se desenvolve se tivermos informação e não aceitarmos facilmente o que lemos. Desta forma, conseguimos entender que são ditas coisas que não são possíveis de serem entendidas como sérias.

Juan Vera (Piracicaba, SP)


Ambiente de negócios

O nosso maior problema está descrito no texto “Empresas alemãs tiram o Brasil do radar de investimentos”. Como empresário brasileiro de comércio exterior, a cada dia a burocracia só aumenta, e, dia sim, dia não, um burocrata qualquer emite uma resolução ou um memorando-circular criando mais obrigações e trazendo insegurança e prejuízos aos negócios. Parece que querem parar o país, e pior, estão conseguindo. Não há mais tempo, ou criamos uma agenda positiva, ou não teremos uma nação no futuro.

Ricardo Romanelli Filho, empresário (Pinhais, PR)


Quadrinhos

Discordo totalmente dos leitores que classificaram os quadrinhos como de péssimo gosto. Não passo um dia sem lê-los. Há uma perspicácia e uma identidade própria em cada um deles (“Malvados”, de André Dahmer, é o meu favorito). Eles retratam a situação atual do nosso país com leveza e humor.

Rosana Garcia (São Paulo, SP)

 

Vendo as críticas aos quadrinhos que têm sido publicadas neste espaço, não posso deixar de expressar quão poéticos considero os quadrinhos da Laerte, que não raro me fazem sorrir em meio a tantas notícias desalentadoras.

Tobias A. Rosa Faria (Pouso Alegre, MG)


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