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Poder

Dilma relan�a PAC em reduto de A�cio

Em S�o Jo�o del-Rei, terra da fam�lia do senador tucano, a presidente reverencia Tancredo e corteja prefeitos

Cotado para disputar Presid�ncia em 2014, senador acusa petista de 'desrespeitar' popula��o mineira

DO ENVIADO A S�O JO�O DEL-REI (MG)

Em mais um dia de viagens pelo pa�s, a presidente Dilma Rousseff foi ontem a S�o Jo�o del-Rei (MG), terra da fam�lia do senador A�cio Neves (PSDB), cotado para disputar a Presid�ncia da Rep�blica com ela no ano que vem.

Na cidade mineira, Dilma reverenciou o presidente Tancredo Neves, cortejou prefeitos e anunciou um programa lan�ado h� quatro anos.

Ela anunciou recursos do PAC Cidades Hist�ricas, da sa�de e do Minha Casa, Minha Vida, fazendo elogios a Tancredo Neves (1910-1985), nascido em S�o Jo�o del-Rei e av� do senador A�cio.

"Tancredo foi respons�vel pela transi��o democr�tica em nosso pa�s, por todo o processo democr�tico", disse a uma r�dio local. Ela repetiu a rever�ncia em discurso e acenou com recursos a prefeitos, muitos ligados a A�cio. Anunciou R$ 3 bilh�es para ajuda no custeio e o "kit de R$ 1 milh�o" em m�quinas pesadas.

O governador Antonio Anastasia (PSDB) faltou ao evento. Enviou seu vice, Alberto Pinto Coelho (PP).

A viagem motivou nova rea��o de A�cio, que j� havia criticado a visita anterior, h� duas semanas. Em nota, ele acusou Dilma de "desrespeitar" os mineiros por lan�ar uma iniciativa j� anunciada: "Como a presidente e o PT podem ter a coragem de pisar o ch�o da hist�ria de Minas e [...] mentir aos mineiros como se estivessem anunciando um novo benef�cio ao Estado?"

O mote da viagem foi o an�ncio de "nova vers�o", nas palavras de Dilma, do PAC Cidades Hist�ricas, que deve destinar R$ 1,6 bilh�o at� 2015 para conserva��o de patrim�nio tombado em 44 cidades.

Em outubro de 2009, Dilma, ainda ministra da Casa Civil, esteve em Ouro Preto (MG) no lan�amento desse mesmo programa pelo ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Na ocasi�o, na presen�a de A�cio, governador � �poca, Lula atribuiu a iniciativa � ent�o pr�-candidata.

Quase quatro anos depois, somente os primeiros recursos desse PAC sair�o do papel, afirmou Jurema Machado, presidente do Iphan (Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional). Segundo ela, o Iphan identificou problemas n�o ligados diretamente aos bens tombados, mas que os afetavam por causa da situa��o dos centros hist�ricos.

"O Iphan n�o conseguiu usar recursos do PAC espec�fico de patrim�nio. O recurso com as garantias que a presidenta informou s� teremos a partir de amanh� [hoje]", afirmou Machado.

Em discurso, Dilma disse que o governo "aprendeu muito" com a primeira vers�o do programa. "Passamos a garantir requisitos que se garantem �s demais obras do PAC. Recursos n�o ser�o contingenciados, processos licitat�rios seguem regras especiais e os munic�pios dispor�o de procedimentos mais simplificados para acessar os recursos", disse.


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