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Escolha se d� entre volta ao passado e risco de impasse pol�tico

RIORDAN ROETT ESPECIAL PARA A FOLHA

O ciclo eleitoral mais uma vez mexe com o Paraguai. A expectativa � que o candidato do Partido Colorado derrote a oposi��o. Como no M�xico, onde o PRI retornou ao poder no ano passado depois de aguardar 12 anos no ex�lio, os colorados v�o voltar, mas depois de uma espera de metade desse tempo.

O Partido Colorado governou o Paraguai por mais de tr�s d�cadas sob a ditadura do general Alfredo Stroessner. Depois de Stroessner ser deposto em 1989 num golpe de Estado sem derramamento de sangue, os colorados continuaram a governar, n�o obstante o assassinato de um vice-presidente, a ren�ncia de um presidente e uma tentativa de golpe de Estado.

Uma figura-chave na maior parte da turbul�ncia no pa�s foi o general Lino Oviedo, candidato nas elei��es deste domingo at� sua morte num desastre a�reo, em fevereiro deste ano. Oviedo foi durante d�cadas uma figura divisora na pol�tica nacional. Foi chave na derrubada de Stroessner; foi acusado de participa��o na tentativa de golpe contra o presidente Juan Carlos Wasmosy, em 1989, e, no mesmo ano, acusado de ser o mandante do assassinato do vice-presidente Luis Maria Arga�a.

Oviedo foi absolvido posteriormente pela Suprema Corte, depois de cumprir uma breve senten�a de pris�o.

O Partido Colorado aproveitou a queda de Fernando Lugo, em junho do ano passado, como oportunidade para lan�ar nova tentativa de retornar ao poder. Indicou como seu candidato um controverso banqueiro e magnata do tabaco, Hor�cio Cartes.

O Partido Liberal, legenda tradicional que geralmente est� na oposi��o, mas que hoje ocupa a Presid�ncia com Federico Franco, escolheu Efra�n Alegre para a disputa.

Uma vit�ria de Cartes far� o Paraguai voltar a uma era passada. Uma vit�ria de Alegre levar� a um impasse, devido ao previsto controle por parte dos colorados sobre o Congresso do pa�s.

Tradu��o de CLARA ALLAIN


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