Vendas de ve�culos sobem mais de 18% na 1� quinzena do m�s

O avan�o de mais de 18% das vendas de ve�culos na primeira quinzena deste m�s indicam recupera��o do setor, impulsionado por medidas de est�mulo.

O forte ritmo deve arrefecer daqui para a frente. Os dados do in�cio do m�s carregam vendas fechadas em maio e contabilizadas apenas em junho.

Na primeira quinzena deste m�s, foram vendidas 182.393 unidades, incluindo �nibus e caminh�es. O n�mero representa aumentos de 18,54% ante igual per�odo de maio e de 20,72% em rela��o a junho de 2011. A Fiat manteve a lideran�a no per�odo, com 21,66% do mercado.

"Os n�meros s�o bons em rela��o ao que vinha vindo, mas n�o s�o reais. N�o conseguimos saber quantos s�o do m�s passado. � uma quantidade grande", afirma o presidente da Fenabrave (associa��o das concession�rias), Flavio Meneghetti.

Pela m�dia di�ria, � poss�vel notar o efeito do represamento. At� maio -antes das medidas-, o setor registrava 12,3 mil emplacamentos di�rios. Ao final do m�s passado e no in�cio deste, foram registrados picos de at� 20 mil/dia.

Meneghetti prev� avan�o superior a 10% no n�mero final deste m�s. Embora acredite na redu��o dos estoques -objetivo principal das medidas- at� o fim do vencimento dos est�mulos, ele j� admite uma previs�o menor de crescimento para o ano.

"N�o d� para fazer previs�es muito animadoras." A hip�tese � de algo entre 2% e 2,5%. A revis�o oficial do dado -hoje em 3,5%- deve sair no final do m�s.

As mudan�as no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e no IOF (Imposto sobre Opera��es Financeiras) foram anunciadas em 21 de maio e valem at� o fim de agosto. Os pre�os dos carros ca�ram 10%, em m�dia.

A a��o do governo seguiu o tombo das vendas em abril, quando o volume foi o menor para o m�s desde 2009, e representou uma tentativa de reduzir estoques.

A desacelera��o levantou o temor de demiss�es no setor. No segmento de caminh�es, por exemplo, fabricantes anunciaram f�rias e redu��es nas jornadas.

Na primeira quinzena deste m�s, o segmento teve alta de 4,95% na compara��o com maio, mas ainda continua bem abaixo (28%) ante 2011.