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Mercado

Vaiv�m das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Agroneg�cio gera 50% do PIB de Mato Grosso

O cen�rio agropecu�rio come�a a mudar e os bons momentos dos �ltimos anos n�o dever�o se repetir nas pr�ximas safras. O efeito da esperada queda de pre�os afetar� n�o s� produtores, mas se expandir� tamb�m para outros setores, inclusive para as finan�as dos governos.

� o que mostram dados in�ditos do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecu�ria) em levantamento do PIB (Produto Interno Bruto) do agroneg�cio de Mato Grosso.

O PIB do agroneg�cio do Estado representa 50,5% do PIB total do Estado, segundo Otavio Celidonio, superintendente do Imea. Uma desacelera��o no setor vai afetar ind�strias de insumos, agroind�strias e setores de distribui��o e de servi�os.

Celidonio destaca que do lado do governo tamb�m h� preocupa��o, uma vez que a participa��o dos impostos do agroneg�cio � de 54%, ante o total de Mato Grosso.

O Imea apurou que o PIB do agroneg�cio est� pr�ximo de R$ 21 bilh�es, ante R$ 41,6 bilh�es do PIB total do Estado. Mato Grosso � um dos que t�m as maiores participa��es do PIB agropecu�rio em rela��o ao total no pa�s. A m�dia do Brasil � de 23%, apontam dados de 2013 do Cepea.

O Imea analisou tamb�m os efeitos da queda de pre�os dos produtos agropecu�rios em rela��o ao valor de produ��o de Mato Grosso.

Celidonio diz que o VBP (Valor Bruto da Produ��o) de 2015 dever� recuar para R$ 39,2 bilh�es, 10% menos do que o estimado para este ano.

A tend�ncia do setor n�o � uniforme. A soja, por exemplo, ter� uma produ��o 5% maior no pr�ximo ano, mas, devido � redu��o dos pre�os em 17%, ter� um VBP de R$ 18,9 bilh�es em 2015, 13% menor do que o deste ano.

J� o boi ter� uma redu��o de 6% no VBP. Essa queda ocorre devido ao recuo de 8% na produ��o, mas os pre�os dever�o subir 2%. Diante desses n�meros, o valor de produ��o do setor de bois recuar� para R$ 8 bilh�es em 2015.

Celidonio diz que o produtor dever� ser muito cuidadoso a partir de agora com custos e investimentos. "A crise est� come�ando e deve perdurar por umas duas safras."

A safra de 2014/15 ainda n�o vai trazer grandes transtornos para o produtor, mas a de 2015/16 poder� mostrar uma situa��o bem pior, acrescenta ele.

Carnes Como os n�meros provis�rios j� indicavam desde o in�cio de setembro, as exporta��es de carne bovina "in natura" recuaram no m�s passado, conforme dados da Secex (Secretaria de Com�rcio Exterior).

Quanto saiu Os frigor�ficos brasileiros colocaram 90 mil toneladas de carne bovina no mercado externo, 21% menos do que em agosto. As receitas, ao somarem US$ 441 milh�es, tiveram recuo de 21% no m�s.

Ritmo forte J� as vendas de frango somaram 331 mil toneladas no m�s passado, 5% mais do que as de agosto e 14% superiores �s de setembro de 2013. As receitas, ao atingirem US$ 634 milh�es em setembro, subiram 4% e 19%, respectivamente.

Su�nos As exporta��es de carne su�na "in natura" ficaram praticamente est�veis, ao somarem 36 mil toneladas. As receitas, no entanto, atingiram US$ 143 milh�es em setembro, 21% mais do que em 2013. O pre�o m�dio da arroba teve evolu��o de 40% em 12 meses.

Ainda em alta O caf� iniciou o m�s com alta, atingindo US$ 2 por libra-peso nesta quarta-feira na Bolsa de commodities de Nova York. O produto voltou aos pre�os que eram negociados h� um m�s.

Exporta��es O caf� foi exportado, em m�dia, a US$ 201 por saca no m�s passado, com alta de 38% em rela��o a setembro de 2013, segundo a Secex. Ao somar 2,8 milh�es de sacas exportadas, as receitas subiram para US$ 555 milh�es em setembro.

Min�rio A receita com a exporta��o de setembro recuou para US$ 2,2 bilh�es, 24% menos do que em 2013.


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