O impasse entre Novak Djokovic e o governo dos Estados Unidos teve sua esperada conclusão nesta quinta-feira (25). O sérvio anunciou que não vai viajar ao país para a disputa do US Open, cujo início está marcado para a próxima segunda-feira (29).
Ainda que várias das restrições no combate ao novo coronavírus tenham sido retiradas, ainda é exigido que estrangeiros estejam vacinados para entrar em território norte-americano. E Djokovic se recusa a tomar os imunizantes contra a Covid-19.
"Infelizmente, eu não poderei viajar para Nova York desta vez para o US Open", escreveu o jogador no Twitter. "Obrigado pelas mensagens de amor e apoio. Boa sorte para os meus colegas! Eu continuarei em forma e com o espírito positivo, esperando a oportunidade de competir de novo."
Atual número seis do mundo, o sérvio de 35 anos é declaradamente contra a obrigatoriedade de vacinação. No início do ano, tornou-se uma arrastada novela sua participação no Australian Open, justamente pelas restrições impostas a não vacinados.
O tenista chegou a viajar a Melbourne, com uma autorização da organização do torneio, mas acabou sendo detido e deportado. Depois disso, pôde atuar nos dois Grand Slams seguintes, Roland Garros e Wimbledon, triunfando no último.
A vitória em Londres levou Djokovic a 21 títulos da série mais importante do tênis. Ele está atrás apenas do espanhol Rafael Nadal, que acumula 22 troféus. Havia a possibilidade de buscar o empate nos Estados Unidos, algo que se tornou inviável sem vacina.
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