Com itens da cesta básica de alimentos mais baratos, a indústria e as empresas de grande e médio porte dos setores de comércio e de alimentos tiveram que aumentar o consumo de energia para comportar a demanda em agosto.
Dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), que monitora a demanda por eletricidade em 15 ramos da atividade econômica, indicam que o comércio utilizou 1.633 megawatts médios em agosto, volume 10,2% maior do que o registrado para o mesmo período de 2022.
De acordo com a entidade, o segmento puxou mais energia do mercado livre em quase todos os estados brasileiros, com exceção do Amapá. As maiores taxas foram observadas nos subsetores varejistas de supermercados (10,3%), hipermercados (12,8%) e atacadista em geral (27,32%).
No setor de alimentos, o consumo médio foi de 2.691 megawatts —alta de 6,8% na comparação com agosto de 2022. Os subsetores com maior gasto de energia foram os de óleos vegetais (6,3%), abate de aves (9,5%) e abate de bovinos (9,6%).
Com Diego Felix
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