Após uma série de negociações realizadas ao longo da pandemia para diminuir custos com aluguel e taxas nos shoppings, pequenos lojistas voltam a procurar os empreendimentos, agora para tratar dos reajustes para o próximo ano.
Segundo Tito Bessa Junior, presidente da Ablos, associação que reúne empresas do setor, caso os aumentos do aluguel sigam o IGP-M, , índice usado para reajustar os contratos que acumula alta de 20,9% em 12 meses, muitas companhias que estão operando no prejuízo terão de fechar as portas. "Seria insuportável um aumento desses em um ano que foi horrível, afirma.
A Abrasce, associação dos shoppings centers, diz em nota que o setor esteve aberto ao diálogo desde o início da pandemia, entendendo a realidade dos lojistas caso a caso. A entidade afirma que as administradoras dos centros comerciais adiaram e suspenderam despesas de comerciantes que somaram R$ 5 bilhões no ano.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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