Os ministérios dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Social lançam a partir desta quarta-feira (24) ações que serão divulgadas nas redes sociais das pastas pela erradicação do trabalho escravo, em um cenário em que o Brasil registrou, no ano passado, mais de 3.400 denúncias, o maior número desde 2011.
A iniciativa ocorre durante a Semana Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo. Nela, o Ministério dos Direitos Humanos atua por meio da Conatrae (Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo).
O objetivo é sensibilizar a sociedade e profissionais do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) sobre a importância da erradicação do trabalho análogo ao de escravizados.
Além disso, as ações buscam informá-los sobre as possibilidades de atuação no tema, considerando que a assistência social é a política pública competente para o pós-resgate das vítimas de trabalho escravo.
Em artigo publicado na Folha, o ministro Luiz Marinho (Trabalho) afirmou que, de janeiro até o início de dezembro do ano passado, a pasta registrou 3.151 registros de resgates de pessoas em trabalho análogo à escravidão, o maior resultado dos últimos 14 anos.
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