A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, convidou Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, para um encontro no Instituto Lula, em São Paulo, nesta terça-feira (19).
A ideia é a de colocar panos quentes na crise gerada por vaias a Paulinho em evento na quinta-feira (14), que deu origem a debate sobre possível saída do Solidariedade do bloco pró-Lula.
Paulinho, que é presidente de honra da Força Sindical, foi alvo de críticas de petistas durante o evento por ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Segundo relato do UOL, um dos presentes chegou a chamá-lo de "traidor".
Como mostrou o Painel, Paulinho tem dito a membros do Solidariedade e da Força que não está fazendo um favor ao PT, que se trata de uma aliança política e que, se o partido de Lula assim preferir, o Solidariedade pode se afastar do bloco partidário.
PT e Solidariedade têm traçado estratégias eleitorais conjuntas nos últimos meses. O Solidariedade foi uma das siglas consideradas para abrigar Geraldo Alckmin (PSB) com a intenção de que seja vice de Lula, por exemplo. A deputada federal Marília Arraes filiou-se ao Solidariedade para, mesmo fora do PT, apoiar a chapa do ex-presidente em outubro.
Nesta segunda-feira (18), Paulinho encontrou-se com os tucanos Aécio Neves (MG) e Eduardo Leite (RS). O deputado federal tem defendido o ex-governador gaúcho como representante da terceira via na disputa presidencial.
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