A Agência Brasileira de Inteligência intensificou o monitoramento dos protestos contra Jair Bolsonaro e, no sábado (3), cobrou de suas superintendências estaduais o aumento na frequência de atualizações dos informes ao longo do dia.
Segundo relatos, as solicitações por mais produção partiram da direção-geral da Abin, responsável por encaminhar os relatórios para a presidência da República, e ocorrem no momento em que a oposição aumenta a realização dos atos.
Alexandre Ramagem, chefe da Abin, e o presidente ligaram os protestos a episódios de vandalismo.
“Tumulto e quebradeira promovidos por criminosos disfarçados de ‘manifestantes’. Policiais estão nas ruas para aplicação das leis e defesa da sociedade, mas são agredidos apenas em razão de seu trabalho e de sua farda”, escreveu Ramagem nas redes.
Em nota, a Abin disse que tem competência legal e sempre realizou o acompanhamento de manifestações, mas sobre a intensificação dos relatórios afirmou que não se pronuncia.
A agência também afirmou que “publicações e comentários” feitos pelo diretor “têm natureza particular” e não são “provenientes de análises institucionais’’.
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