O núcleo técnico de especialistas que assessora o Ministério da Saúde deve apresentar até agosto um protocolo de tratamento para sequelas da Covid-19 que visa atender o aumento da demanda de pacientes com problemas decorrentes da doença.
O objetivo é fechar o texto até a metade de junho e entregar ao ministro Marcelo Queiroga (Saúde) as sugestões de unificar a abordagem de casos relacionados ao vírus como transtornos respiratórios e psiquiátricos e fraqueza neuromuscular.
“Esses pacientes que estão desenvolvendo eventuais sequelas estão procurando assistência médica por consequências pós-covid e está sobrecarregando o sistema de saúde”, disse o pneumologista Carlos Carvalho, coordenador do grupo.
Como mostrou o Painel, Carvalho é crítico do uso da cloroquina. O núcleo a contraindica para pacientes internados e, a pedido de Queiroga, dirá, pela primeira vez, como deve ser o tratamento do início da doença e se há remédios a serem usados. Esta orientação será concluída no segundo semestre.
Nos protocolos enviados ao ministro e que passaram a ser diretrizes federais, os especialistas criaram regras para o uso racional de oxigênio e normatizaram a utilização de drogas sedativas, relaxantes neuromusculares e anestésicos na intubação.
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