O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), tenta na Justiça anular a delação premiada de Bruno Selem, funcionário da Servlog, empresa que mantinha contratos com órgãos estaduais.
No acordo firmado, Selem disse que Castro recebeu propina quando era vereador e depois de assumir o cargo de vice de Wilson Witzel, afastado após processo de impeachment aberto pela Assembleia do Rio.
O argumento da defesa do governador é que a lei anticrime obriga o delator a ter o depoimento em vídeo. No caso de Selem, a gravação foi feita, mas o delator apenas lê o depoimento escrito.
“Criou-se um problema na forma da delação e, por isso, ela está eivada de ilegalidade. O depoimento audiovisual é justamente o que caracteriza a voluntariedade do delator, o que não houve nesse caso”, diz o advogado de Castro, Carlo Luchione.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
Tópicos relacionados
Leia tudo sobre o tema e siga:
sua assinatura pode valer ainda mais
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha?
Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui).
Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia.
A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
sua assinatura vale muito
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?
ASSINE POR R$ 1,90 NO 1º MÊS
Endereço da página
- https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2021/03/governador-do-rio-tenta-anular-delacao-premiada-que-o-acusa-de-ter-recebido-propina.shtml
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.