Depois de atuar por três anos como relator e revisor em ações da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio, que levaram à prisão de políticos como o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), o desembargador Paulo Espírito Santo declarou-se suspeito e impedido de continuar a julgar causas ligadas à operação.
No despacho, ele alega que no ano passado, no período em que se afastou para se tratar da Covid-19, tomou conhecimento de “alguns fatos sobre a Operação Lava Jato, que me impedem de, daqui para frente, continuar prestando uma jurisdição imparcial”. Não revelou quais fatos.
Com Ítalo Nogueira
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