Laura Muller

Psicóloga clínica, comunicadora e especialista em educação sexual. É autora de 'Educação Sexual em 8 Lições - Como Orientar da Infância à Adolescência', entre outras obras.

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Como fazer as melhores e mais acertadas escolhas no amor e no sexo?

Ter autoconhecimento é a chave para saber lidar com situações difíceis nos relacionamentos

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No campo amoroso e sexual, o dilema é grande quando a cabeça manda fazer algo, e o coração diz o contrário. Fazer o quê, afinal, nesse duelo entre razão e emoção? Será que há resposta pronta e certeira? Como lidar com isso? Vamos conversar sobre esse tema delicado agora.

No campo amoroso e sexual, o dilema entre razão e emoção é grande
No campo amoroso e sexual, o dilema entre razão e emoção é grande - Jeremy Wong Weddings/Unsplash

Sim, é muito (mas muito mesmo) difícil lidar com as coisas da razão quando elas estão em desacordo com as do coração. Por exemplo, quando você se apaixona perdidamente por uma pessoa, mas todo o seu ser lhe diz para deixar essa história para lá, que não vale a pena investir nela, que esse alguém não é uma boa parceria para você, ou outros pensamentos do tipo.

É imensamente difícil, também, quando a gente encontra alguém que valeria muito a pena se envolver de corpo e alma e viver uma linda história amorosa e sexual, mas o coração diz não, que não há sentimento, muito menos paixão, para isso.

Enfim, fazer o que em situações como essas? Quem deve vencer o duelo: a cabeça, ou o coração? A razão, ou a emoção? Os pensamentos ou os sentimentos?

Mais uma vez, vou ter que dizer isso por aqui (e é a mais pura verdade): não há resposta pronta ou certeira, definitiva. E, sim, cada caso é, obviamente, um caso.

Se cada pessoa é única, cada dupla também é. E é claro que cada história amorosa e sexual, cada envolvimento, vai ser únicos também. Ou seja, cada caso vai ser, literalmente, um caso.

Diante disso, não adianta ficar procurando respostas prontas nas outras pessoas, nos amigos dos amigos, nas amigas das amigas ou sei lá mais onde. Adivinha o motivo? Porque a resposta mais acertada deve emergir única e exclusivamente de você.

E é justamente aí que está uma das imensas dificuldades, que é como encontrar, ou descobrir, essa resposta.

A dica? Se investigar profundamente e não ter medo de errar.

Em algum momento, você vai precisar fazer uma escolha, não é mesmo? Essa escolha pode e deve ser o arranjo que você achar mais interessante, mais verdadeiro, mais a sua cara. E essa vai ser a escolha mais acertada para o momento que você está vivendo.

E se depois você se arrepender? Isso faz parte das histórias que vivemos. Há momentos em que escolhemos algo e permanecemos felizes com isso. Há outros em que nos arrependemos. Isso faz parte do ser humano que somos.

Aceitar essa natureza da vida —e das coisas da vida— é libertador. E pode ser o segredo para se encorajar a escolher o que tiver que escolher, seja com a razão, com a emoção, com um bem-bolado entre ambas, ou até mesmo com uma outra opção. E se você não quiser escolher nada e simplesmente permanecer na sua, sem se mover? Saiba que isso também é uma escolha.

Enfim, siga o que você quiser escolher. Assim fica muito mais significativo, saudável e prazeroso. Até a próxima coluna!

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