O tema de hoje é delicado: o desejo amoroso e sexual por pessoas fora do seu relacionamento. E aí? Faz o quê? Ficar ou não com outras pessoas? Abrir ou não o relacionamento? Combinar o quê? Ou não combinar nada?
Essas e outras dúvidas povoam (e atormentam) a cabeça de muita gente, de todas as idades. Aliás, o tema de nossa coluna de hoje veio justamente de alguém que se vê às voltas com questões como essas. Fazer o quê, afinal?
Já vou avisando que, se você procura respostas prontas e mágicas, o lugar não é aqui. Nem sei onde é. Até porque resposta perfeita para tudo não existe. Solução mágica, se não for no streaming ou em algo do tipo, ou seja, na ficção, também não há.
Então, cravando bem os pés na realidade, no que temos para hoje, vou tentar responder uma a uma as questões que levantei aqui.
Vamos lá:
E aí? Faz o quê com o desejo amoroso e sexual por pessoas fora do seu relacionamento? Ficar ou não com outras pessoas?
Você decide. O relacionamento é seu, a vida é sua. Então, o primeiro passo é se apropriar disso e da ideia de que a melhor resposta precisa emergir de você. Mesmo que não saiba o que fazer. Siga a sua intuição e aposte no que o seu coração e todo o restante (pensamento, percepção etc) mandar. Até onde ir é algo que só você poderá decidir!
E quanto a abrir ou não o relacionamento? Combinar o quê?
Nesse caso, a conversa precisa rolar entre o casal: o que cada um pensa, sente, deseja, espera, gostaria de vivenciar, de experimentar, de combinar. E, detalhe, com campo para se arrepender, mudar de ideia, voltar atrás. A vida é dinâmica, quer você queira ou não. E a vida vai se transformando, se reinventando, sempre. A vida a dois também.
Portanto, façam suas escolhas da melhor forma possível e encarem a responsabilidade e tudo o mais que vem com ela: prazeres, desprazeres, erros, acertos etc.
Ou será melhor não combinar nada? E só viver o que der e vier?
Você também pode fazer isso. E aqui a gente volta para o que conversamos no início da coluna: a vida é sua, você pode e deve fazer o que achar melhor. Pese as coisas, pondere, reflita. Por mais dolorido e angustiante que isso seja, a decisão está nas suas mãos.
Afinal, você está rumando para ser (ou será que já é?) uma pessoa adulta, não é mesmo? Então, precisa arcar com seus desejos, suas expectativas, seus prazeres, suas escolhas e tudo o mais que lhe diz respeito.
Tenha a certeza de que, fazendo do seu jeito, tudo fica muito mais verdadeiro e significativo. A sua psique (o seu lado emocional) se fortalece! E agradece.
Se, como o leitor que instigou essa coluna de hoje, você também tem uma pergunta ou sugestão, mande para folhateen@grupofolha.com.br.
Até a próxima coluna!
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