Juca Kfouri

Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

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Juca Kfouri

Este insuportável Real Madrid!

Bem que o Borussia Dortmund teve como vencer, mas vacilou ao perder suas chances

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Se os alemães do Borussia Dortmund Niclas Füllkrug e Karim Adeyemi fossem os brasileiros Rodrygo e Vinicius Junior do Real Madrid, muito provavelmente o resultado do primeiro tempo não teria ficado em injusto 0 a 0 no santuário de Wembley, na decisão da Liga dos Campeões da Europa.

Torcida do Borussia Dortmund durante o jogo - Claudia Greco/Reuters

Vini teria cortado para o lado certo uma vez sem adiantar a bola e em outra não teria aberto tanto o ângulo para tentar superar o extraordinário goleiro Courtois. E Rodrygo bateria no gol em vez de na trave como fez Füllkrug.

De fato, 2 a 0 seria o placar que a superioridade germânica deveria ter determinado sobre o surpreendentemente acuado esquadrão espanhol.

O segundo tempo teve o rosto oposto.

Cansados de dar chances aos rivais, os madridistas equilibraram as iniciativas, fizeram 1 a 0 e massacraram até Vini fazer o 2 a 0 definitivo, quando os germânicos já estavam grogues, como se tivessem tomado um porre de cerveja no intervalo. Ou de desperdícios fatais.

A verdade é que o Real Madrid é insuperável e insuportável, algo nunca visto num clube de futebol.

Libertadores
E os sete brasileiros passaram para as oitavas de final.

Atlético Mineiro, Fluminense, Palmeiras e São Paulo nos primeiros lugares, o time alviverde, invicto, assim como o tricolor carioca.

O segundo lugar do Flamengo foi decepcionante e o do Botafogo, pela reação, digno de ser comemorado.

Com dois jogos a disputar, o Grêmio tem tudo para também ficar com o primeiro lugar em seu grupo.

A liderança do River Plate na classificação geral não era esperada por Flamengo e Palmeiras e o time portenho tem a chance de jogar todas as partidas decisivas no rejuvenescido Monumental de Núñez, palco do jogo único na finalíssima.

Sul-Americana
Na chamada Série B continental, também nenhum clube brasileiro está eliminado, embora três dos sete tenham de se submeter à indesejada repescagem.

Corinthians, o invicto Cruzeiro e o Fortaleza ficaram com os primeiros lugares de seus grupos.

O alvinegro, em segundo lugar na classificação geral, só não fará os jogos de volta em casa se tiver que enfrentar o argentino Racing nas quartas ou nas semifinais.

O Fortaleza deixou o Boca Juniors em segundo lugar.

O Inter ainda terá dois jogos para tentar chegar à repescagem, onde já estão o Athletico Paranaense, o Bragantino, que enfrentará o equatoriano Barcelona, e o ainda invicto Cuiabá.

Por ironia, o Furacão, ao perder para o Sportivo Ameliano, sétimo colocado no Campeonato Paraguaio, terá de jogar com o líder Cerro Porteño, que vem da Libertadores.

Os três brasileiros farão o segundo jogo em casa.

Somadas e subtraídas as campanhas nacionais nos dois torneios continentais, dá para sonhar com os 14 atingindo as quartas de final, o que seria formidável.

Mas todos, sem exceção, terão de melhorar, e muito, os seus desempenhos, porque nenhum deles até agora convenceu 100%.

Obrigado, Neymar!
A ganância desmedida de Neymar alertou a opinião pública brasileira para a monstruosidade da PEC relatada pelo senador Flávio Bolsonaro que abre as comportas para eventual privatização das praias brasileiras.

Ao apoiá-la publicamente, e se envolver em discussão digna de sua nenhuma educação com a atriz Luana Piovani, o ex-craque santista despertou a justa indignação de quem nem sabia da PEC.

Neymar afogou-se no raso.

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