'Estamos em guerra', diz Macron, ao apertar restrições para conter pandemia
Presidente também anunciou suspensão temporária da reforma da Previdência, alvo de protestos
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Os franceses devem evitar ao máximo sair de casa por pelo menos duas semanas, apertando as restrições para combater o coronavírus. Haverá fiscalização, e infrações serão punidas, anunciou na noite desta segunda (16) o presidente da França, Emmanuel Macron.
"Sabemos de bares, restaurantes e lojas que não cumpriram nossa orientação de não funcionar, como se a vida afinal não houvesse mudado. Eu lhes digo que não só vocês não estão se protegendo como também estão colocando em risco seus amigos", afirmou Macron em pronunciamento na TV.
"Estamos em guerra", disse Macron várias vezes durante seu pronunciamento, ao anunciar medidas drásticas, como a possibilidade de requisitar veículos e hotéis, a transferência de doentes para aumentar a capacidade de hospitais ou o apelo ao Congresso para que aprove rapidamente as medidas necessárias.
"Quanto mais nos unirmos, mais rapidamente conseguiremos a vitória", afirmou o presidente. Segundo ele, se as pessoas não respeitarem as restrições, haverá caos no serviço de saúde.
Macron alertou que passeios e reuniões familiares não serão permitidos, e que as pessoas só devem fazer trajetos necessários fora de casa.
O líder francês também anunciou a suspensão da reforma da Previdência, que vinha provocando protestos no país desde o ano passado, e adiou o segundo turno das eleições municipais, que seriam no próximo final de semana.
O anúncio de medidas mais duras se seguiu a movimentos semelhantes feitos pela Alemanha e pelo Reino Unido, entre outros países.
Também nesta segunda a Europa anunciou o fechamento das fronteiras por pelo menos um mês.
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