Mortes: Cultivou a alegria e a generosidade
Morte de Alexandre Luis Oliveira de Toledo deixou Itápolis (SP) de luto
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O jeito travesso de Alexandre Luis Oliveira de Toledo já demonstrava que ele seria popular e uma explosão de alegria quando chegasse à vida adulta.
Foi o que aconteceu. Alexandre era a alma das festas, segundo a advogada Adriana Maria Oliveira de Toledo Buttarello, 60, sua irmã. "Todo mundo o queria nas festas, porque era animado, tinha o papo inteligente e interessante."
Alexandre nasceu em São Paulo, mas ainda criança, com a separação dos pais, mudou-se para Itápolis (a 353 km da capital paulista).
Voltou à capital para cursar o colegial (atual ensino médio). No período, morou com um amigo em uma república.
Alexandre era conhecido como Lelão. O apelido teve como origem a dificuldade da irmã Ana Maria Oliveira de Toledo Rinaldi (já falecida) de pronunciar o seu nome quando criança.
Na década de 1970, Lelão fez cursinho para ingressar em medicina. No caminho, apaixonou-se pelo direito, que concluiu na USP (Universidade de São Paulo).
Na época, estudava à noite e trabalhava durante o dia para se manter na cidade. Lelão passou direto no exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e logo começou a advogar.
"Ele sempre foi alegre, humilde e generoso. Ajudou muitos amigos quando se formaram e não sabiam advogar", diz Adriana.
Segundo ela, o irmão levava esses amigos para o escritório dele para ensiná-los.
Alexandre era considerado por todos como um profissional brilhante. Além de advogar, foi conselheiro fiscal da Sabesp e da CELG (Companhia Energética de Goiás Energia) de Goiás, atual Equatorial Energia.
O maior prazer de Lelão era ficar com a família e os amigos.
No dia 3 deste mês, uma sexta-feira, Alexandre voltava de uma festa, em Itápolis, quando sofreu um acidente de carro. Ele foi encontrado sem vida no dia seguinte.
Lelão morreu aos 63 anos. Deixou a esposa, Valéria, com quem estava casado havia 32 anos, e as filhas, Gabriela e Manuela.
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