Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
General reformado fala em desmoralização e cita caso Pazuello como precedente para política entrar nos quartéis
Paulo Chagas disse ainda que ausência de punição ao ex-ministro ameaça a disciplina
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O general reformado Paulo Chagas afirma que a decisão do Exército de não punir o ex-ministro Eduardo Pazuello pela participação em um ato político com Jair Bolsonaro ameaça a disciplina e abre precedente para a política entrar nos quartéis.
Na visão do militar, o presidente Jair Bolsonaro, Pazuello e o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, contribuem para a desmoralização da instituição.
O general afirma ainda que a decisão “põe em risco” a autoridade do comandante da Força e faz com que a postura de Bolsonaro, enquanto militar, passe a ser exemplo para a tropa.
“De capitão indisciplinado, de maneira pensada, foi a público criticar o Comando do Exército, foi punido, tornou-se popular, candidatou-se a vereador, foi eleito, passou à reserva e 3 décadas mais tarde foi eleito Presidente da República. Está traçado o caminho, é só copiar”, diz ele.
O Exército acatou os argumentos de Pazuello sobre a participação no ato. "Não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do general Pazuello. Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado", disse em nota.
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