Conteúdo não recomendado para menores
Só para assinantesAssine UOL

'Excitada, plug anal grandão e doida para meterem em mim': 1ª vez no swing

Era a primeira vez que a dentista Cila se preparava para transar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, de preferência, muitas. Passou a semana se preparando com dildos, alargadores, alimentação regrada. "Estava sedenta, queria me distribuir para todos."

Tradicionalmente feita em uma casa de swing em Moema, zona sul de São Paulo, a festa nudista liberal foi deslocada para um espaço mais aberto e exposto na Granja Viana (Grande SP). Para os mais animados, a organização da festa providenciou uma "van pelada", que logo se tornou um micro-ônibus, tamanha a adesão.

"Saí de casa possuída de tesão! Entrei na van, tirei a roupa e chamei um novinho para ficar me alisando peladinha. Na minha cabeça, a festa seria putaria do começo ao fim", diz Cila, que, após 23 anos de casamento, três filhos e apenas um parceiro sexual, descobria novos prazeres.

O veículo lotado, porém, não se converteu em uma suruba sobre rodas, como esperava Cila, apesar dos esforços da hostess Laudine. Mulher trans debochada, não poupava brincadeiras e flertes com os passageiros que conversavam animados sobre experiências anteriores.

Já no local, alguns mais animados se aventuravam um pouco, entre eles um homem na faixa dos 50 anos, que se alternava entre o sexo com a esposa na jacuzzi, braçadas na água fria da piscina e transas com outras parceiras na mesma jacuzzi. Era um pioneiro.

Com a timidez da nudez ainda presente, demorou algumas doses de drinks para que gemidos e 'plac-placs' fossem ouvidos com mais frequência. Cerca de 150 pessoas —a maioria iniciados e frequentadores de casas de swing e baladas liberais, com uma média de 45 anos —se espalhavam pelos inúmeros ambientes: piscina, pergolado, palco de shows, academia, churrasqueira, bar, salão de jogos, jardins, todos tomados por pessoas seminuas.

"Há muito mais homens nus que mulheres porque, em geral, eles se sentem mais à vontade em qualquer ambiente, e aqui pelado, mais ainda", diz Sophie, apenas de biquíni e que acompanhava o marido, Marcelo, de 37 anos, peladão.

Os dois estão casados há 17 anos e não costumam transar com mais gente. Apenas frequentam essas surubas pelo prazer de estarem nu. "Preferimos sair assim, onde é tudo consensual, confortável, do que em uma balada normal em que não posso ir ao banheiro tranquilo, sabendo que vão chegar nela, paquerar, pegar no braço e no cabelo. O respeito é muito maior em um espaço assim", diz Marcelo.

Lubrificante social

O álcool vai atuando como lubrificante social e, aos poucos, os espaços da mansão se tornam um grande labirinto, como são chamados os locais reservados ao sexo nas casas liberais.

Continua após a publicidade

Sarados, bronzeados e tatuados, Cleo e Mario atraem uma pequena multidão a uma das camas posicionadas no palco ao lado da piscina. Um grupo de homens e uma ou outra mulher cercam o casal, que interage apenas entre eles.

"Somos exibicionistas mesmo. Nosso sexo sempre foi ótimo. Desde o começo frequentamos o swing, hoje esperávamos mais ação, como não estava rolando nada, decidimos fazer", diz Mario, aos risos.

O fogo do casal logo se espalha. Cris, de 54 anos, transa com cinco ao mesmo tempo, entre penetração, masturbação e oral, observada de perto pelo marido, que circulava mais vestido que os garçons. A cena não passa despercebida por Cila, que ainda buscava alguém para apagar o seu fogo.

"Estava excitada, com um plug anal grandão, doida para meterem em mim. Fui para a jacuzzi gelada. Um moreno entrou e começou a puxar assunto, mas não dei muita bola; saí, comi um espetinho e fui para o sol me esquentar", diz a dentista.

Aí ele me abordou de novo. Dessa vez, as mãos dele deslizavam por todo meu corpo até chegar no meu plug; de repente ele se transformou. A fisionomia do rosto ficou séria, mas sedutora, e o pau, duro como pedra. Cila

Imagem
Imagem: Adams Carvalho/UOL
Continua após a publicidade

Sentada sobre uma mesa lateral ao bar, Cila afirma que o moreno de pau duro começou a chupá-la. "Fechei os olhos e senti a língua quente me devorando, ele era tão habilidoso. Estava tão incrível que era como se não existisse mais ninguém ali, estava entregue, rendida e molhada. Me comeu em diversas posições naquela mesa."

Eles passaram por cinco ambientes até terminarem nos colchões do palco, onde todos os corpos se amontoaram. "Me deitou, mamou bem gostoso nos meus seios, abriu as minhas pernas, me penetrou com carinho, me beijou e começamos a transar."

Cila conta que o moreno de pau duro estava por cima e a protegia para ninguém colocar a "mão" nela. "Fazíamos amor ao lado de pessoas transando igual de modo animal. Muita sacanagem."

A poucos metros dali, o amor de Milena era menos sensível. Jovem com pouco mais de 20 anos, ela se ajoelhava aos pés de uma amiga, que a estapeava na cara, atraindo olhares de todos os passantes — entre curiosos, espantados e até excitados.

"Gozo de modo mais prazeroso assim, submissa e agredida, mas apenas com mulheres. Homens perdem mais o controle quando estão no comando", comenta Milena, segundos antes de se reunir a um grupo que, entre seis pessoas, tentavam se organizar para todo mundo transar.

Avança a noite, e quem deu, deu, quem não deu, vai deixando o espaço aos poucos. Cleo e Mario ainda se exibem, enquanto os menos curiosos jogam sinuca logo ao lado, como se nada acontecesse.

Continua após a publicidade

Cila e moreno de pau duro terminam o romance de uma tarde pelados. Ao compartilhar com ele o desejo de fazer gangbang, ouviu dele, sério, que não a dividiria com ninguém. Extasiada e parcialmente realizada, apesar da "monogamia" em meio à putaria, ela foi embora sozinha com a cabeça já nos planos para seu tão sonhado sexo grupal com vários homens.

Deixe seu comentário

Só para assinantes