Vai pular Carnaval? Veja 7 cuidados que você precisa ter com seu celular

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O backup é uma cópia de segurança dos dados armazenados no celular para serviços em nuvem, como Google Drive e iCloud, ou dispositivos externos, como HDs externos. Ao fazer o procedimento antes de sair para a folia, você evitará a perda de informações importantes, caso o smartphone seja perdido ou furtado. Além disso, se precisar trocar de celular, o backup facilitará a transferência dos dados do antigo para o novo aparelho.

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Outra boa prática é anotar o IMEI, código de identificação único do smartphone que funciona como uma espécie de "identidade" do modelo. Este número é muito útil, porque permite bloquear seu celular, tornando-o inutilizável caso tenha sido roubado. Além disso, em alguns estados é possível rastrear o smartphone por meio do IMEI em caso de roubo, como em Pernambuco. Para descobrir seu número IMEI, basta digitar "*#06#" (sem aspas) no discador do celular.

Blocos de carnaval costumam ser bem lotados, com as pessoas bastante próximas umas das outras. Neste cenário, se você guarda seu celular no bolso — principalmente no bolso de trás —, a possibilidade de ser furtado é muito alta. Por isso, se você for levar seu smartphone para o bloco, busque guardá-lo em um local seguro e que terceiros não consigam acessar tão facilmente.

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Uma opção interessante é usar doleiras. Elas são como um tipo menor de pochete e podem ser postas debaixo da roupa — da fantasia, neste caso — para guardar dinheiro, celular e outros pertences de valor. É possível encontrar o acessório na Amazon por a partir de R$ 25.

Em ambientes lotados, onde há muitas pessoas dançando ou pulando, é comum acontecer acidentes. Você pode tropeçar em meio à agitação, por exemplo, e acabar deixando o celular cair no chão. Por isso, é válido investir em itens que diminuam o impacto ao smartphone em casos de queda, como capinhas anti-impacto e películas de vidro para telas.

Os cordões de pulso ou pescoço são acessórios que ajudam a reforçar a proteção à integridade física do celular e a evitar furtos. Com ele, mesmo que alguém tente puxar o smartphone da sua mão, o aparelho estará seguro, e você terá tempo para reagir e se afastar do criminoso. O item pode ser encontrado em diferentes estilos — desde com miçangas bem coloridas até opções mais sóbrias —, com preços que partem de R$ 19 no Mercado Livre.

Graças à tecnologia NFC, é possível usar o celular como carteira e efetuar pagamentos por aproximação sem precisar ter o cartão de crédito em mãos. Apesar de ser bastante prática no dia a dia, essa funcionalidade pode ser um perigo em ambientes com grandes aglomerações, como blocos de Carnaval ou shows. Um exemplo é o famoso "golpe da maquininha", em que o contraventor tenta encostar uma maquininha de cartão nos celulares para que o pagamento por aproximação seja realizado sem que a vítima perceba.

Além disso, se o celular for furtado e o criminoso tiver acesso à senha, poderá abrir aplicativos de banco e efetuar transações não autorizadas. Portanto, antes de sair para a folia, o recomendado é desabilitar o pagamento por NFC e desinstalar os aplicativos de banco. Em celulares Android, abra as configurações, acesse “Dispositivos conectados” e depois “Preferências de conexão”. Em “NFC”, desative a opção “Usar a NFC”. Dessa forma, mesmo que existam cartões de crédito ou débito cadastrados no smartphone, não será possível utilizá-los sem o uso de senha.

Desde o iPhone X, o iOS conta com um sistema de ativação passiva, sem a necessidade da ativação de forma manual. Como consequência, também não é possível desativar o recurso. O que pode ser feito, caso o usuário não deseje efetivar pagamentos usando o NFC, é desativar a opção de pagamento na carteira do aparelho ou excluir os cartões salvos no dispositivo.

Tanto Android quanto iOS oferecem recursos extras de segurança que dificultam o acesso de ladrões a informações pessoais. É o caso da função "Proteção de Dispositivo Roubado", que chegou ao iOS 17.3 e adiciona uma camada extra de segurança quando terceiros tentam modificar as configurações do celular. Quando o recurso é ativado, o iPhone exige a leitura da face ou impressão digital do usuário, garantindo que só o dono do aparelho poderá fazer ajustes sensíveis. Para ativá-lo, vá em “Ajustes” > “Face ID e Código” ou “Touch ID e Código” > “Proteção de Dispositivo Roubado” e toque em “Ativar Proteção”.

Em celulares Android, é importante ativar a geolocalização e o recurso “Encontre Meu Dispositivo”, do Google. Com a função habilitada, será mais fácil encontrar seu celular caso este seja roubado ou perdido. Além disso, o recurso também permite bloquear o smartphone remotamente e apagar dados a distância. Para habilitá-lo, vá em “Configurações” > “Google” > “Encontre Meu Dispositivo” e em seguida ative o recurso. Também é interessante mudar a forma de desbloqueio do celular para biometria e colocar um tempo menor de bloqueio automático da tela.

Caso o pior aconteça e você seja roubado, é importante que tomar medidas de segurança o mais rápido possível. O primeiro passo é solicitar o bloqueio do celular pelo aplicativo Celular Seguro, o que evita que criminosos usem sua linha telefônica indevidamente e acessem aplicativos de banco.

Também é interessante mudar a senha da conta vinculada ao celular em outro dispositivo (o smartphone de um amigo ou um computador, por exemplo), para evitar o acesso a informações sensíveis, e sair de todos os aplicativos que você usa com frequência. Lembre-se ainda de prestar um boletim de ocorrência tão logo quanto possível. Por fim, se o celular tiver seguro, acione a seguradora.

Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de fevereiro de 2024.