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A mulher que uniu as esquerdas pode ser primeira-ministra em França
Sabe chinês, sonhava trabalhar no mundo do ténis, mas fez carreira na função pública como economista. Agora Lucie Castets deverá ser a próxima primeira-ministra francesa.
Sabe chinês, sonhava trabalhar no mundo do ténis, mas fez carreira na função pública como economista. Agora Lucie Castets deverá ser a próxima primeira-ministra francesa.
A União Europeia tem-se mostrado pouco eficaz como mediador das tensões no Médio Oriente. Uma análise de João Carlos Barradas.
O presidente de França, Emmanuel Macron, assegurou ao Comité Olímpico Internacional que o novo governo oferecerá todas as garantias necessárias para a organização do evento.
Lucie Castets, de 37 anos, é o nome apresentado pela coligação que conta com o Partido Socialista, Partido Comunista Francês, Ecologistas e a França Insubmissa.
A uma semana da cerimónia de inauguração dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, ainda existem dúvidas sobre o está ou não pronto. Desde as expulsões de sem-abrigos das zonas onde irão decorrer provas desportivas, às questões sobre o nível de limpeza da água e caudal do rio Sena, a problemas de circulação, a incerteza paira sobre Paris.
A cura da radicalização violenta pode estar afinal na velha sabedoria: menos conversa e mais trabalho.
O presidente francês quer, no entanto, que o primeiro-ministro se mantenha na liderança de um governo “interino” pelo menos até ao final dos Jogos Olímpicos.
O executivo de Gabriel Attal vai mater-se com interino enquanto não for nomeado um novo governo.
Uma leitura, talvez ao contrário do publicitado, mas baseada nos factos, sobre as eleições em França. O velho contrarrevolucionário Charles Maurras dizia que o que parece é. Mas não neste caso, em que existem vitórias visíveis e escondidas.
Mélenchon e a Nova Frente Popular ganharam, mas ele não será primeiro-ministro, mesmo tendo o maior grupo parlamentar na coligação. O CV de ex-trotskista, ativista de extrema-esquerda e talvez antissemita é cadastro político. História de um altermundialista nascido em Tânger.
Quem disse que a política era um assunto racional? Na França e na Europa, há um certo cansaço com o funcionamento da democracia liberal. Que interessa que a União Europeia tenha atingido um nível de conforto e segurança que seria impensável para os nossos antepassados?
Os que não consideravam assim tão trágica a vitória da extrema-direita, mesmo que não votassem nela, estão agora arrepiados com os resultados do senhor Mélenchon como se isso fosse pior, ou uma mesma coisa. Não é, até porque Mélenchon dificilmente governará.
Teria continuado no governo após a vitória de Ramalho Eanes nas presidenciais de dezembro de 1980? Ter-se-ia remetido ao exílio ou criado um novo partido? Ou poderia ter sido presidente da República no lugar de Mário Soares?
Líderes dos estados-membros reúnem-se a partir desta terça-feira em Washington, nos EUA. Em vez de celebrar, medem-se os desafios à continuidade e força da Aliança.
"O Chega conseguiu negociar uma vice-presidência desse grupo, significa que estaremos também no Parlamento Europeu representados ao mais alto nível", confirmou Tânger Correia.
Que coligação é esta que conseguiu "roubar" o primeiro lugar à extrema-direita na segunda volta? E quem vai governar a França depois deste resultado tripartido?