Siga o nosso canal no WhatsApp e não perca as grandes histórias da SÁBADO. Seguir

Ministério da Saúde deve às corporações de bombeiros mais de €28M

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.precisou ainda que "só os hospitais de Coimbra devem aos bombeiros 2,5 milhões de euros".

O Ministério da Saúde deve às corporações de bombeiros mais de 28 milhões de euros pelo transporte de doentes não urgentes, revelou esta quinta-feira no parlamento o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

MIGUEL A. LOPES/LUSA
Na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde foi ouvido a pedido do Chega a propósito da época fogos, António Nunes precisou que "só os hospitais de Coimbra devem aos bombeiros 2,5 milhões de euros" e a dívida da saúde ao corpo de bombeiros de Pernes, no distrito de Santarém, é de 900 mil euros.

"Não há ninguém que resista a uma situação destas", desabafou o presidente da Liga, dando também conta de que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tem "várias dívidas" aos bombeiros, cujo montante não quantificou.

"Só poderemos ter um setor de bombeiros robusto e qualificado se não existirem mais de 28 milhões de euros de dívidas da Saúde, se o INEM atribuir as 150 ambulâncias em falta aos corpos de bombeiros, se o financiamento permanente às associações humanitárias de bombeiros para 2025 contemplar um montante de cerca de 46,6 milhões de euros", disse.

António Nunes defendeu também que o fundo de proteção social do bombeiro tenha um "financiamento adequado".

"Não devíamos ter iniciado um novo dispositivo de combate aos incêndios florestais sem que a ANEPC liquidasse as dívidas de anos anteriores, algumas remontam a 2019, ou com dotações orçamentais limitadas que preveem pagar 2,87 euros por hora aos bombeiros" que estão em permanência nos quartéis durante o dispositivo de combate aos incêndios rurais, salientou ainda.
Artigos Relacionados
Cuidados intensivos

Tomar a liberdade

Comecei a bater os primeiros textos à máquina com 9 ou 10 anos. Lamentos. Pensamentos. Até argumentos. Sem falar das reportagens de jogos de futebol imaginários. Agora que penso nisso, criei um herói, que dava pelo nome de Xavier, e que era o maior jogador português de todos os tempos, depois do Eusébio.