Ao longo de 1.292 páginas, Jorge Castela acusa a Ucrânia de ter "um regime de natureza oligárquica e neonazi". Sobre o partido que fundou, atira: "O Chega é mais um a replicar esta ficção de conseguirmos derrotar a Rússia."
Fundador do Chega ataca Zelensky em novo livro e afasta-se da posição de Ventura
Jorge Castela, fundador do Chega e primeiro ideólogo do partido, apresentou esta terça-feira na Feira do Livro a sua mais recente obra Rússia versus Ucrânia, Nacionalismo versus Globalismo, Factos versus Propaganda. Ao longo de 1.292 páginas e seis capítulos, Castela desenvolve a sua visão polémica sobre os motivos que culminaram à invasão russa da Ucrânia, que diz ser "um regime de natureza oligárquica e neonazi", assumindo neste aspeto a posição do Kremlin. E acusa o partido que fundou de estar do lado errado da História: "O Chega é mais um a replicar esta ficção de conseguirmos derrotar a Rússia", afirma, apesar de ter "orgulho na amizade" com André Ventura, que diz ser "o melhor e mais eficaz político no activo depois de António Costa ter decidido apostar numa carreira europeia".
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Comecei a bater os primeiros textos à máquina com 9 ou 10 anos. Lamentos. Pensamentos. Até argumentos. Sem falar das reportagens de jogos de futebol imaginários. Agora que penso nisso, criei um herói, que dava pelo nome de Xavier, e que era o maior jogador português de todos os tempos, depois do Eusébio.
Durante hora e meia, ouvi advogados relatar episódios da mais brutal violência policial e civil contra jornalistas que ousam ser isentos. Contaram cenas recorrentes de agressões físicas em público e em privado, que chegam a ameaçar a vida dos repórteres.
O sector mais politizado da nossa comunicação social, o grupo Observador, era o principal alimentador do “indignómetro” e hoje, como o Governo é dos “seus”, não se levanta em armas para inflamar de manhã à noite as hostes.