Siga o nosso canal no WhatsApp e não perca as grandes histórias da SÁBADO. Seguir

Europeias forçam Ventura a gestão de crise

Após perder metade dos eleitores, o líder do Chega diz que “não foi uma vitória assim tão grande”. Dirigentes apontam culpa para lista, “a primeira sem Ventura”. A história da noite da derrota.

Enquanto tocava Don’t Stop Me Now dos Queen (“não me pares agora”, tradução livre para o português) nas colunas do Hotel Marriott, André Ventura abandonava o palanque depois do seu discurso da noite. A cara, sisuda e pesada, contrastava com o gesto de V de vitória que agitava com a mão esquerda. Afinal, nestas eleições europeias, tinha acabado de eleger os seus dois primeiros eurodeputados – mas perdeu praticamente metade dos votos face às legislativas e quase foi ultrapassado pela IL. “Não nos deixamos afetar por um resultado que não foi uma vitória assim tão grande”, afirmou André Ventura aos jornalistas, enquanto saia de cena.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login
Cuidados intensivos

Tomar a liberdade

Comecei a bater os primeiros textos à máquina com 9 ou 10 anos. Lamentos. Pensamentos. Até argumentos. Sem falar das reportagens de jogos de futebol imaginários. Agora que penso nisso, criei um herói, que dava pelo nome de Xavier, e que era o maior jogador português de todos os tempos, depois do Eusébio.