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Tiago Madureira: «António Oliveira e Koehler? Não os trocaria por ninguém desta candidatura»

Candidato a vice-presidente do FC Porto na lista de Villas-Boas fala ainda de Antero Henrique

• Foto: Tony Dias/Movephoto
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RECORD - Pinto da Costa renovou a sua lista: duas figuras importantes nos últimos anos, como Fernando Gomes e Adelino Caldeira não vão continuar e António Oliveira e João Rafael Koehler são duas novas apostas do presidente. Vê neles pessoas que podem ser importantes no futuro do FC Porto? 

TIAGO MADUREIRA - Coloquemos a coisa da seguinte forma: eu não trocaria em nenhuma circunstância os membros desta candidatura por nenhum desses nomes. Acho que temos uma equipa com competências diversas, com passados executivos com provas dadas e, acima de tudo, sem agendas, sem ambições escondidas e sem interesses pessoais que não sejam servir, modernizar e fazer crescer o FC Porto.

R - Não quer falar dos outros?
TM - Não trocaria.

R - Mas com João Rafael Koehler, se a lista B ganhar as eleições, vai ter que falar obrigatoriamente.

TM - Acho que é evidente as ramificações que o candidato João Rafael Koehler tem naquilo que é a realidade do clube e que não desaparecerão caso esta candidatura seja eleita. Mas, como dizia o André, aí também se verá o portismo e o portismo terá de se sobressair a qualquer outra coisa. Estaremos todos aqui para defender, certamente, os interesses do FC Porto.

R - A lista A, de Pinto da Costa, também tem ligado muito Antero Henrique a esta candidatura de André Villas-Boas. Sente que Antero Henrique tem alguma influência aqui nesta candidatura?

TM - Diretamente nenhuma influência, não sinto absolutamente nenhuma influência. Mas também, permita-me dizer que não consigo compreender como é que alguém que esteve tão intimamente ligado e que foi um dos responsáveis por tantos períodos de ouro de sucesso do FC Porto possa ser usado como arma de arremesso. Não percebo. O Antero é um dirigente, é dos dirigentes portugueses mais conhecidos no mundo, tem uma carreira que fala por ele. Eu tive a oportunidade de trabalhar com ele enquanto estive na Liga e ele era o representante do FC Porto e tinha um peso importante. Portanto, percebi as razões pelo qual esse reconhecimento é merecido. Mas, relativamente à sua pergunta, zero influência. Não sinto influência absolutamente nenhuma.

R - Quanto muito, pelo trajeto que teve, será um modelo de inspiração?

TM - Acho que construiu muitas coisas no FC Porto, esteve associado a vários momentos de sucesso desportivo.

R - Está a chegar o grande dia das eleições. O que é que espera do dia 27? Quais são as expectativas? Como espera que o processo eleitoral decorra?

TM - Espero que o processo eleitoral decorra, acima de tudo, dentro de um espírito de elevação, de respeito democrático pela opinião e pela vontade de cada sócio do FC Porto. Acho que é muito importante fazer este apelo à mobilização das pessoas para votarem. Estamos neste momento com perto de 40 mil sócios com capacidade eleitoral ativa, ou seja, com as suas situações regularizadas, um número que esperamos aumentar, independentemente daquilo que será o sentido de voto das pessoas. É importante que as pessoas se mobilizem, que marquem presença, porque é um sinal de vitalidade do clube, é um sinal de que as decisões do FC Porto pertencem aos sócios do FC Porto. E se nos orgulhamos de ser um clube que mantém a sua matriz de associativismo, é nestes momentos que a matriz de associativismo faz ainda mais sentido. É um momento importante para muitas gerações, principalmente para as gerações mais novas, que vai ser a primeira vez que vão poder votar e, portanto, têm aqui a oportunidade também de decidir os destinos. Espero que seja um ato eleitoral que corra dentro de toda a normalidade, até porque, depois daquilo que aconteceu recentemente, nomeadamente na AG, acho que o FC Porto não pode ficar marcado de outra forma. As interações que temos tido com o doutor Lourenço Pinto têm sido muito boas. Acho que há uma equipa profissional, altamente profissional, a tratar da questão operacional das eleições. Portanto, os funcionários do FC Porto também participaram no ato. Há confiança total relativamente ao seu profissionalismo, à sua integridade. Estou otimista que tudo vai correr dentro da normalidade e que seja um dia importante para a história do clube.

R - Porquê que os associados devem votar na lista B?

TM - No sábado, os sócios do FC Porto vão ter de responder a duas grandes questões: que clube é que queremos ter em 2028? E qual é que é a equipa que queremos que defina este caminho para chegar lá? Os sócios do FC Porto votarão neste equilíbrio entre razão e emoção, mas acho que o clube chegou a uma situação limite em que não é possível ignorar a necessidade de recolocar o FC Porto no caminho certo. Da nossa parte, o André apresentou, para além daquilo que ele próprio significa, que é o mais importante aqui nesta candidatura, apresentou de forma muito clara o caminho que pretende traçar, as estratégias, os princípios que estão inerentes a esta candidatura, as competências das pessoas, das equipas que a compõem. Portanto, acho que nós não podíamos ter sido mais claros sobre qual é que é a nossa visão, o que é que pretendemos trazer, como é que pretendemos lá chegar, quem é que está connosco e, a partir daqui, serão os sócios do FC Porto, democraticamente, a decidir o que é que será o destino do clube. E esperemos que decidam naquilo que é o nosso entendimento, que é na lista B.
Por André Monteiro e Nuno Barbosa
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