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Dia Mundial da Segurança dos Alimentos: cuidados com a alimentação de cães e gatos

As doenças transmitidas por alimentos também podem afetar os pets. Por isso, é importante tomar cuidado no preparo antes de servir!

Por Amanda Fernandes -

Ocorrendo anualmente no dia 7 de junho, o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos é uma campanha que visa conscientizar as pessoas sobre como prevenir doenças e problemas de saúde de origem alimentar. 

Criada em 2018, a campanha também é levada para a medicina veterinária, já que alimentos de consumo humano, eventualmente, também podem fazer parte da rotina alimentar dos pets, porém, com os devidos cuidados. 

Assim como nós, caso esses alimentos não tenham o devido preparo e higienização, bactérias e enfermidades podem afetar a saúde dos pets. Por isso, veja aqui alguns cuidados importantes!

Cachorro comendo carne crua.

Doenças transmitidas por alimentos

Doenças transmitidas por alimentos, conhecidas como DTAs, são facilmente evitadas quando se tem a devida higienização e cuidado no preparo. Porém, quando isso não acontece, essas enfermidades podem atacar.

Portanto, neste Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, confira algumas das DTAs que podem afetar a saúde de cães e gatos: 

Salmonelose

Muito conhecida entre os humanos, a salmonelose também pode acometer cães e gatos. Com os pets ela funciona da mesma forma: é desencadeada após o consumo de alimentos crus contaminados com a bactéria Salmonella.

Além de alimentos crus contaminados, a Salmonella também é transmitida por meio de água contaminada, fômites e fezes contaminadas.

Alimentos como carnes (de vaca, frango e porco), leite, queijo e ovos, por exemplo, são as principais fontes da bactéria Salmonella. Além disso, caso o pet seja contaminado, seu trato gastrointestinal pode ser afetado, causando quadros de gastroenterites.

Vale destacar que a salmonelose ocorre principalmente em pets filhotes, animais debilitados e imunossuprimidos.

Infecção por Escherichia coli

Com efeitos semelhantes ao da salmonelose, a infecção por Escherichia coli também é transmitida por alimentos mal preparados e contaminados, como carne e salada. Em cães e gatos, a bactéria pode afetar o trato gastrointestinal e o trato urinário. 

Contaminação por Bacillus cereus

A contaminação por Bacillus cereus também pode afetar cães e gatos, sendo que ocorre principalmente por meio do consumo de leite não pasteurizado, carne crua, verduras e legumes contaminados, que não são cozidos ou armazenados de maneira correta.

Intoxicação por Staphylococcus aureus

O Staphylococcus aureus não é um agente estranho no corpo, pois geralmente está presente na pele e na mucosa dos pets. Porém, essa bactéria pode apresentar grande perigo, principalmente quando entra em contato com o sistema gastrointestinal. 

Essa bactéria possui forte resistência a antibióticos, podendo ocasionar: pioderma, inflamações nas mucosas, vômito, diarreia e náuseas. 

A intoxicação por Staphylococcus aureus pode ocorrer principalmente por meio do consumo de alimentos ricos em sódio e contaminados, como pode ser o caso de carnes processadas (salsichas e linguiças).

Dia Mundial da Segurança dos Alimentos.

Sintomas de DTA

Além do cuidado no manuseio dos alimentos é importante ficarmos atentos aos sintomas, que podem variar dependendo da doença específica. Porém, alguns dos sinais mais comuns de DTA em cães e gatos incluem:

  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Perda de apetite;
  • Letargia;
  • Desidratação;
  • Febre;
  • Dor abdominal;
  • Anorexia;
  • Apatia;
  • Cólica intestinal.

É importante destacar que esses sintomas também podem ser causados por outras condições de saúde, portanto, é fundamental consultar um médico-veterinário para o diagnóstico preciso e o tratamento correto. 

Cachorro vendo carne crua.

Como evitar DTA em pets

Cuidados básicos e fundamentais fazem toda diferença na hora de prevenir doenças em pets, principalmente quando falamos das DTAs. 

Entre os principais cuidados que devem ser adotados na rotina do pet, estão:

  • Ofereça ração de qualidade e de origem confiável;
  • Não ofereça ovo ou carne crua e mal cozida sem conhecer a procedência e método de oferecimento correto;
  • Realiza a limpeza diária das fezes;
  • Faça uma limpeza periódica do ambiente em que o pet vive;
  • Higienize semanalmente – no mínimo – os potes de ração e água;
  • Ofereça água fresca e potável.

Lembrando que caso você ofereça algum alimento in natura para seu pet, lembre-se de higienizar de forma correta. 

Gato ao lado de comedouro.

Em caso de dúvidas, busque orientação profissional!

Oferecer uma dieta balanceada e preparada de modo seguro é fundamental para a saúde do pet, mas caso você queira oferecer uma alimentação mais natural e tem dúvidas, consulte um médico-veterinário!

O profissional poderá orientar o melhor caminho para uma alimentação natural e segura para o seu pet, prevenindo doenças transmitidas por alimentos e garantindo mais segurança alimentar

Por Amanda Fernandes

Sou jornalista, pós-graduanda em Marketing e adoooro falar sobre pets. Sou mãe da gatinha Cristal, do agapornis Alisson e do meu eterno Dachshund (vulgo salsichinha) Scott. Além de pets, curto muito história e uma boa pizza. Desde pequena sou conhecida por amar cães .❤

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