Fundo Patrimonial da USP

Fundo Patrimonial da USP

Education

São Paulo, São Paulo 260 followers

O FPUSP investe em diferentes áreas para manter e ampliar excelência acadêmica e o impacto social gerado pela USP.

About us

Criado em 2021, o Fundo Patrimonial da USP busca garantir que a USP tenha, no longo prazo, os recursos necessários para realizar investimentos em diferentes áreas fundamentais para manter e ampliar sua excelência. Com um formato inovador, o FPUSP é composto por um fundo principal irrestrito e subfundos de propósitos específicos e conta com um modelo de governança independente, sendo administrado por uma Fundação Gestora própria e autônoma.

Website
https://uspfundopatrimonial.org.br/
Industry
Education
Company size
51-200 employees
Headquarters
São Paulo, São Paulo
Type
Nonprofit

Locations

  • Primary

    R. Cidade Universitária, 374 - Butantã, São Paulo - SP

    São Paulo, São Paulo 05508-220, BR

    Get directions

Employees at Fundo Patrimonial da USP

Updates

  • O bom ensino não pode ficar restrito a um só lugar, ele precisa chegar ao maior número possível de estudantes. Por isso, a Universidade de São Paulo (USP) desenvolve suas atividades acadêmicas na capital e em mais 8 cidades do interior, somando 11 campi. Um deles se localiza em São Carlos, cuja implantação começou em 1948 com a Escola de Engenharia. As atividades se iniciaram em 1953, quando aconteceu a primeira aula para 39 alunos, selecionados entre os 200 interessados nas 50 vagas disponíveis. Uma escola de exatas onde o trabalho e a dedicação resultaram em expansão exponencial. A primeira foi em 1956, quando a unidade passou a ocupar uma área maior, que se tornou o campus universitário da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). A segunda foi no início da década de 70, o campus da EESC ganhou novas unidades e quatro departamentos originaram outras duas: o Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos (ICMSC) e o Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC). Em 1994, o IFQSC se dividiu, dando origem ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e ao Instituto de Química de São Carlos (IQSC). A última unidade criada foi a do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU). Novamente, o espaço ficou pequeno. A nova expansão veio no começo dos anos 2000. Desta vez, prefeitura, câmara municipal e proprietários particulares da região ofereceram áreas à USP, sendo 5 em São Carlos. Foram analisadas apenas as que seriam doadas sem encargos à universidade. Surgiu, assim, o Campus 2, em uma área 73 hectares, oferecida pela empresa Novo Tema Empreendimentos Ltda. Em 2003, o campus recebeu 5,8 hectares de doação das empresas Faber Castell e Sobloco e, em 2005, mais 19,3 hectares, novamente da Novo Tema Empreendimentos Ltda., totalizando 98 hectares. Além das aulas, há desenvolvimento de pesquisas nas áreas de arquitetura e urbanismo, engenharia, bioengenharia, ciências matemáticas e computação, física e química, que rendem diversos prêmios nacionais e internacionais. Recentemente, uma startup, a Tractian, criada por ex-alunos de engenharia de computação, entrou para a lista Forbes como uma das 50 empresas de inteligência artificial mais promissoras do mundo. O campus abriga, ainda, a iniciativa Empresa Júnior, quatro associações constituídas e gerenciadas por estudantes, sem fins lucrativos, que prestam serviços e desenvolvem projetos, proporcionando, aos graduandos, a oportunidade de aplicarem na prática o conteúdo teórico das aulas, e à comunidade, programas, cursos, atividades culturais, artísticas e esportivas oferecidas gratuitamente. Multiplicar, dividir e expandir. A conta exata de um campus que nasceu para ser uma escola de engenharia e se tornou uma das razões para São Carlos ser conhecida como a Capital Nacional da Tecnologia, com um avançado polo formado pela USP-SC e outras instituições de pesquisa e ensino. Saiba mais em: https://lnkd.in/ekFsGFk6

  • A doação de um imóvel, avaliado em R$ 25 milhões, ao Fundo Patrimonial da USP (FPUSP) trouxe à tona um assunto pouco falado no País, mas extremamente importante: o testamento solidário. O antropólogo e professor da USP Stelio Marras deixou parte da sua herança ao FPUSP, para ser utilizada no financiamento de bolsas de permanência estudantil a pessoas social e economicamente desfavorecidas. Trata-se da maior doação feita ao Fundo que, agora, soma quase R$ 60 milhões. Marras não tem filhos, mas afirmou que se tivesse transmitiria a eles apenas o estabelecido por lei. Segundo o professor, a solidariedade consanguínea de nada vale sem a solidariedade social. A Lei nº 13.151/2015 permite que um testamento seja usado para instituição destinada a fins sociais, de áreas como educação, pesquisa científica, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos, desde que não interfira na parte dos herdeiros consanguíneos, que corresponde a 50% dos bens. A forma como Marras fez sua doação é chamada ‘legado solidário’ e se refere à disposição de quantia ou parte específica do patrimônio para entidades sem fins lucrativos, tendo como beneficiária a Fundação Gestora do Fundo Patrimonial da USP (FGFPUSP). Há várias maneiras de deixar parte da herança a instituições beneficentes. o testamento público é uma das mais seguras, porque é lavrado pelo tabelião, assinado por ele, pelo testador, por duas testemunhas e fica arquivado no cartório. Apesar do nome ‘público’, é sigiloso e os herdeiros só tomam ciência da divisão dos bens após a morte do testador. Outros bens que podem ser herdados ou legados são: apartamentos, terrenos, carros, joias, obras de arte, móveis, quantias em dinheiro, ações, livros, manuscritos e instrumentos musicais, entre outros, que são agregados ao patrimônio do Fundo e contribuem para sua sustentabilidade financeira, qualidade do ensino e pesquisa na USP e perpetuação dos seus objetivos sociais. Se você deseja colocar o FPUSP como herdeiro ou legatário em seu testamento, fale conosco para que possamos esclarecer dúvidas e auxiliar no processo. Mande um e-mail para: contato@uspfundopatrimonial.org.br. Também é possível fazer doações em vida e, assim, acompanhar os efeitos do seu gesto solidário no desenvolvimento de projetos e atividades que beneficiam não só a USP, mas toda a sociedade. E uma das formas de ficar de olho nesse trabalho é por meio de nossa newsletter que, todo mês, traz informações relevantes sobre o Fundo. Cadastre-se para recebê-la: https://lnkd.in/dhffCTgc

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    A filantropia beira as raias do exótico no Brasil. Stelio Marras, professor que deixou parte da sua herança para o FPUSP, escreve artigo para O Globo contando o porquê da iniciativa e como isso tem afetado o seu dia a dia. Clique no link e leia na íntegra:  https://lnkd.in/dbaKP2NT

    'O que seria viver numa ilha milionária cercada por um mar de pobreza?', diz professor que doou imóvel de R$ 25 milhões para a USP

    'O que seria viver numa ilha milionária cercada por um mar de pobreza?', diz professor que doou imóvel de R$ 25 milhões para a USP

    oglobo.globo.com

  • Ter uma política de investimentos clara e sólida é essencial para a gestão responsável de um fundo patrimonial. Ela estabelece como os recursos arrecadados serão aplicados no mercado financeiro a partir de expectativas de risco e retorno, e também orienta qual a fatia dos rendimentos deve ser disponibilizada para utilização em projetos. O Fundo Patrimonial da USP (FPUSP), prezando sempre pela transparência, conta com um Comitê de Investimento, autônomo e independente, que orienta as decisões do Conselho de Administração relacionadas à gestão do patrimônio. A política de investimento do FPUSP, elaborada pelo Comitê e aprovada pelo Conselho de Administração, em agosto de 2023, está baseada em três pilares: (i) retornos acima da inflação; (ii) baixo risco (manutenção do valor nominal do patrimônio no horizonte de um ano); e (iii) simplicidade operacional (baixo custo e alta liquidez). Seguindo essas diretrizes, foi selecionado um fundo de investimento em títulos públicos do governo federal (Nota do Tesouro Nacional série B, NTN-B), indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com prazo de vencimento inferior a cinco anos. Ou seja, está exposto apenas ao risco de crédito do governo federal brasileiro. O fundo possui gestor de recursos de primeira linha , baixa taxa de administração (0,2% a.a.), cotas negociadas na B3 (elevada liquidez) e expectativa de retorno no longo prazo, em torno de IPCA + 2% a 3% a.a. ( considerando um cenário de redução significativa da taxa CDI). Para saber mais, acesse o Relatório de Atividades 2023: https://lnkd.in/d6Bypi6H

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  • Relacionamentos saudáveis são uma via de mão dupla, e o Fundo Patrimonial da USP preza por isso. Em agradecimento a seus atuais patronos, o Fundo Patrimonial da USP e o Fundo USP Diversa promoveram um café da manhã, um pequeno gesto em reconhecimento a todo apoio e parceria de seus patronos, sem os quais não conseguiria desenvolver as ações que beneficiam a universidade. O evento ocorreu semana passada, no dia 28/6 e incluiu uma visita guiada à Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), quando puderam conhecer a história da BBM e do acervo de 60 mil obras brasilianas, doadas por José Mindlin e sua esposa Guita. Um café da manhã regado a conhecimento, cultura, arte e curiosidades. Confira as fotos do evento! A BBM é aberta a todos, fica aqui nosso convite para conhecê-la e, quem sabe, tornar-se um(a) patrono(a) aliado(a) da educação. Esperamos sua visita! #USP #FundoPatrimonial #BibliotecaBrasiliana #Evento Universidade de São Paulo OSUSP Alumni USP

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  • A USP, uma das melhores universidades do mundo, completou 90 anos em maio. Uma existência que não seria possível sem o apoio de muita gente. Contribuições e doações do governo de São Paulo, de fundações, empresas e pessoas físicas ajudaram, e ajudam, a instituição no desenvolvimento de atividades acadêmicas e científicas e na manutenção de sua infraestrutura. Mas nem toda doação é em dinheiro. Algumas, aliás, não têm preço. É o caso da feita pelo bibliófilo José Mindlin e sua esposa Guita. O casal possuía, em sua espaçosa casa, uma biblioteca particular considerada a maior e mais relevante do País, com um acervo de milhares de livros. Destes, 60 mil foram doados à USP, em 2005, para dar origem à Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM). Mindlin (1914-2010) nasceu em São Paulo, filho de imigrantes judeus russos. Herdou do pai a paixão pela cultura e pela arte. Com apenas 13 anos, entrou em um sebo e comprou seu primeiro livro, “Discurso sobre a História Universal”, de 1740. Guita (1916-2006), também paulistana, tinha interesse por história e literatura. Zelosa pela biblioteca que construiu junto com o marido, montou um laboratório dentro de casa para cuidar e conservar as obras. O acervo do casal doado à USP reúne materiais sobre o Brasil, ou escritos e/ou publicados por brasileiros, importantes para a compreensão da história e cultura do País. São obras de literatura, história, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários, periódicos, mapas, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas. A ideia é expandir o acervo com novos títulos e coleções que dialoguem com a temática brasiliana, para transformar a BBM em uma “biblioteca viva”, conforme desejava Mindlin, com acesso a todos os públicos. A BBM se localiza no coração da cidade universitária, instalada no Espaço Brasiliana USP, que se tornou um cartão-postal da universidade e do qual fazem parte o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), a livraria da Edusp e o auditório István Jancsó. O edifício teve como inspiração conceituadas bibliotecas de outros países e o projeto contou com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Aberta a estudantes, pesquisadores e público em geral, a BBM se transformou em um centro interdisciplinar que reúne especialistas para o desenvolvimento de atividades de: documentação, pesquisa e difusão científica de estudos brasileiros; de história do livro e da leitura; de tecnologia do conhecimento e humanidades digitais; de preservação, conservação e restauração do livro e do papel. A história completa da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin você confere no e-book “Doações e Doadores da USP”, que pode ser lido on-line ou baixado gratuitamente.

  • Listada como a 85ª melhor universidade do mundo, de acordo com o QS World University Ranking 2024, a USP conta com um fundo patrimonial bem estruturado, mantido por doações que possibilitam a implementação de projetos, programas, pesquisas e melhorias em sua infraestrutura. O Fundo Patrimonial da USP (FPUSP) foi criado em 2021, já em conformidade com a Lei nº 13.800/2019 (Lei dos Fundos Patrimoniais), que tem como objetivos profissionalizar a gestão, proteger o patrimônio e perpetuar uma estrutura sólida, com rendimentos de longo prazo. Dessa forma, o modelo de governança do FPUSP é independente – contábil, administrativa e financeiramente segregado da universidade –, administrado por uma fundação gestora própria, composta por mais de 15 profissionais. Como rege a lei, foi instituído o Conselho de Administração do FPUSP, que define políticas, estratégias e diretrizes do fundo, possibilitando à organização gestora captar e gerir as doações e o patrimônio acumulado, aplicar os ativos no mercado financeiro e resgatar apenas os rendimentos líquidos para serem utilizados na manutenção, no impulsionamento e na ampliação de iniciativas para a USP e suas unidades, nas áreas de ensino, ciência e inovação; cultura; diversidade, inclusão social e permanência estudantil; saúde; sustentabilidade ambiental; e infraestrutura. Gerido com profissionalismo e transparência, o FPUSP presta contas ao Ministério Público, passa por auditoria externa e divulga relatórios semestrais em seu site. Tudo isso confere credibilidade à gestão, sustentabilidade ao fundo e possibilidade de diversificar as fontes de recursos necessárias à excelência acadêmica da universidade, que passa a não depender somente do orçamento repassado pelo governo do estado de São Paulo. As proposições da Lei nº 13.800/2019 são um desafio à estrutura gestora dos fundos patrimoniais do País, mas o FPUSP se baseia nas melhores práticas para ser um modelo de excelência em governança autônoma, desde a sua criação. Para saber mais sobre o FPUSP, acesse: https://lnkd.in/dfacSxau Você também pode conferir a Lei nº 13.800/2019 na íntegra: https://lnkd.in/d8VGGNCz

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  • Neca Setubal é a nova patrona do Fundo USP Diversa. Bem-vinda ao time! Maria Alice "Neca" Setubal é socióloga, doutora em Psicologia da Educação pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e mestre em Ciência Política pela USP (Universidade de São Paulo). Foi presidente do Conselho de Administração do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) e do GIFE (Grupo de Institutos Fundações e Empresa) e comentarista na CNN. Atualmente é presidente do Conselho Curador da Fundação Tide Setubal e articulista da Folha de São Paulo. Foi também Coordenadora de Educação para América Latina e Caribe pelo Unicef. É autora de vários livros, artigos e resenhas. O Fundo USP Diversa acaba de ganhar mais uma parceira: Maria Alice Setubal ou, como é carinhosamente conhecida, Neca Setubal. Temos certeza de que sua experiência e vivência ajudarão o Fundo USP Diversa a fortalecer o trabalho pela permanência estudantil na universidade. Desejamos boa sorte à nossa mais nova parceira na educação! #FundoPatrimonialUSP #NovoPatrono #NecaSetubal #USPDiversa #Educação.

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  • A educação superior é uma das chaves mais poderosas para romper o ciclo de pobreza e reduzir as desigualdades sociais. No entanto, as universidades enfrentam o desafio urgente de evitar que alunos abandonem seus estudos devido a dificuldades socioeconômicas. Para combater essa dura realidade, a Universidade de São Paulo criou, com apoio de filantropos, o USP Diversa, um programa que oferece bolsa-auxílio, moradia e alimentação a alunos(as) pretos(as), pardos(as), indígenas e àqueles que frequentaram a escola pública. O Fundo USP Diversa, vinculado ao Fundo Patrimonial da USP, foi estabelecido para fortalecer e expandir as iniciativas do programa. “Nós queremos que os alunos entrem, que eles vivam a universidade, que eles se graduem e que saiam prontos para transformar a sociedade”, concluiu a Profa Dra. Ludhmila Hajjar, idealizadora e articuladora do Fundo USP Diversa. Movido por um forte compromisso com uma educação mais inclusiva e potente, Nizan Guanaes e seu time apoiaram a produção deste filme emocionante, que narra a jornada do Fundo USP Diversa. Nele, a cantora e compositora Marisa Monte, cocriadora e embaixadora do programa USP Diversa, revela depoimentos comoventes de jovens cujas vidas foram transformadas pela iniciativa. Assista ao vídeo e emocione-se com os relatos inspiradores desses estudantes que, através da educação, realizaram seus sonhos e mudaram suas vidas. Sua doação pode transformar vidas! Acesse o site: https://lnkd.in/dvW5SpEj e contribua para o Fundo USP Diversa, ajudando a garantir que mais alunos possam continuar seus estudos e construir um futuro melhor.

  • Segundo os registros históricos, a filantropia surgiu no Brasil sob a influência da igreja católica e do Estado, ainda no período colonial, apoiada em valores cristãos e princípios de solidariedade. De lá para cá, muita coisa mudou. De pura caridade, a filantropia se tornou mais profissional, impulsionada por preceitos familiares, senso de responsabilidade e desejo de combater a desigualdade e a injustiça sociais. Como consequência, as ações dobraram na última década. É o que indica a pesquisa “O Futuro da Filantropia no Brasil: Contribuir para a Justiça Social e Ambiental”, publicada em 2023 pelo Instituto Beja, parceiro do Fundo USP Diversa. O objetivo do relatório é entender se a filantropia no País apoia plenamente as iniciativas de mudança sistêmica e se estas abordam as causas fundamentais dos problemas sociais e ambientais. A partir da visão de 21 filantropos brasileiros e 21 profissionais e especialistas atuantes na filantropia, a pesquisa aponta que, apesar do aumento das doações, o número ainda é pequeno. As boas ações vêm de todos os níveis socioeconômicos, mas acredita-se que a classe média é mais propensa a doar valores altos, ao passo que as pessoas mais pobres são as que mais doam, embora com quantias menores, e entre os ricos a filantropia ainda é considerada baixa. O mundo corporativo tem dominado a filantropia nos últimos anos, focado em temas tradicionais, como educação e saúde. Mas observa-se crescente apoio ao meio ambiente, especialmente às questões climáticas, direitos humanos e justiça social. De acordo com uma parte dos entrevistados, o objetivo da filantropia é suprir necessidades básicas e aliviar sofrimentos rapidamente; para outros, as ações devem fomentar mudanças sistêmicas, dando às pessoas os meios para se sustentarem no longo prazo. Divergências à parte, sobre alguns pontos todos os entrevistados concordam: a desigualdade é o maior problema do País; é preciso maior colaboração, com financiamento conjunto; necessidade de alinhamento dos trabalhos para reduzir a pulverização de iniciativas no setor; e financiamento de atividades como artes, ciências e filosofia, fundamentais ao desenvolvimento de talentos. A filantropia ocupa, e sempre ocupará, um lugar na estrutura brasileira, e não faltam motivos para acreditar no futuro do País, graças à generosidade de famílias e indivíduos, ao aumento na vontade de se ter uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária e ao progresso democrático feito na redução da pobreza. Um trabalho de formiguinha para o qual todos estão convidados, tornando possível o sonho de dar a cada brasileiro os meios necessários para alcançar todo o seu potencial. Leia a pesquisa na íntegra, acesse: https://lnkd.in/dc3vhaHm Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

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