A geometria política

A “geometria variável” não é uma estratégia nova e basta apelarmos à memória para percebermos que foi nota dominante em muitos e agitados ciclos políticos.

O peso alemão entre falcões

Os analistas estão mais confiantes na possibilidade de Lagarde ceder e avançar com novo corte de juros em setembro, o que, mais do que permitir um alívio às famílias, daria um conforto adicional às empresas que precisam de investir e ir ao mercado para se financiar.

Águas que não se agitam

Há nos portugueses uma enorme qualidade: detestam aventura e aventureirismo.

Par quê?

A Parpública é um daqueles mistérios que atravessa governos sem que nenhum deles sequer se atreva, independentemente da cor política, a tentar perceber a lógica de funcionamento que lhe está subjacente.

O poder transparente

Os Mais Poderosos afastam-se do circuito das vaidades efémeras e dos poderes temporários e remetem-nos para o que é estável e duradouro. Não é um “caderneta de cromos” mas sim um retrato fulanizado da economia portuguesa porque as decisões, todas elas, têm um ou mais rostos.

As lições de Marcelo

Marcelo Rebelo de Sousa é mestre do jogo político, conhecedor implacável das fragilidades dos atuais líderes partidários e exímio a fazer argumentos de factos políticos.

A nova Angola

Angola é parte da solução

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, escolheu taticamente Angola como o destino da sua primeira visita oficial digna desse nome desde que tomou posse, estando o programa da deslocação cuidadosamente pensado para agradar a Luanda. A começar, logo no arranque do primeiro dia, pelo encontro a dois entre Montenegro e Lourenço.

Afinal, qual é o drama?

Antes, não era estranho aos governos de minoria e respetivas oposições uma abstenção que viabilizasse a governação sem que o drama político se exacerbasse. Isso desapareceu e vivemos por estes dias os efeitos da herança da geringonça.

O culto da orelha

O endeusamento de Trump acrescenta uma dose generosa de risco na sociedade norte-americana e dá-lhe um suplemento de poder que constitui um risco para a democracia.

A ilusão da vertigem

Uma das virtudes da democracia é a de que vive de ciclos políticos e ninguém se eterniza no poder. A vertigem do imediato é introduzida pelas oposições com o objetivo de acelerarem a mudança, mas também pelos governos para exaltarem as virtudes das suas decisões.