Um programa holístico guarda-chuva para o desenvolvimento sustentável da região, que visa trabalhar conjuntamente pela conservação da floresta e ação climática, e oferecer alternativas econômicas para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Com base no progresso alcançado pela Iniciativa Amazônia, e dado o crescente consenso científico de que a Amazônia está atingindo um ponto de inflexão ecologicamente irreversível, devemos aumentar o impacto de nossas ações na Amazônia
Amazônia Sempre visa aumentar o financiamento; fortalecer o planejamento e a execução de projetos de geração de impacto; compartilhar conhecimento e inovações baseadas em evidências e aproveitar a experiência para apoiar o desenvolvimento de políticas; e aprimorar a colaboração e coordenação regional. Como um programa guarda-chuva, convida todas as partes interessadas relevantes a unir esforços.
Fortalecer o controle e a segurança ambiental, no âmbito dos governos nacionais (trabalho com Ministérios do Meio Ambiente, órgãos de licenciamento ambiental e institutos de pesquisa e monitoramento) para combater o desmatamento.
Oferecer acesso adequado à educação, saúde e emprego de qualidade e promover soluções inovadoras adaptadas às condições locais da população da região amazônica.
Promover alternativas econômicas sustentáveis e a transformação e aproveitamento dos recursos florestais para gerar produtos e serviços com valor agregado, com o objetivo de fomentar uma transformação econômica justa.
Promover infraestrutura e conectividade sustentáveis e resilientes e uma urbanização da região amazônica que considere a gestão e planejamento adequados do crescimento urbano, a mitigação e adaptação à mudança climática, o desenvolvimento econômico e a inclusão e equidade social.
Promover e preservar sistemas de produção agrícola sustentáveis e de baixo carbono e a transição para modelos sustentáveis de manejo pecuário e proteção florestal.
Além disso, o Amazônia Sempre se concentrará em promover a inclusão de:
- Utilizar o balanço do Banco de forma mais eficiente, a fim de proporcionar uma capacidade de empréstimo adicional especificamente adaptada à Amazônia.
- Promover novos instrumentos, como a conversão de dívida-por-natureza, que ajudem os países a cumprir seus compromissos climáticos; e uma estrutura regional favorável para a emissão de títulos amazônicos.
- Aumentar o blended finance, o cofinanciamento, a assistência técnica e os recursos de doação.
- Criar uma Plataforma Regional de Parceiros da Amazônia, para mapear os recursos existentes -de doadores, investidores privados e recursos dos países amazônicos-, para apoiar as autoridades nacionais na identificação de recursos financeiros e coordenar esforços, desenvolvr planos de investimento e fornecer informações para uma melhor tomada de decisão.
- Desenvolver um Escritório de Preparação de Projetos, em coordenação com os ministros da Fazenda e do Planejamento, para preparar planos de investimento para os territórios amazônicos e uma sólida carteira de projetos.
- Compartilhar conhecimento e inovações baseadas em evidências
- Aproveitar a experiência para apoiar o desenvolvimento de políticas
- Rede de Ministros da Fazenda e Planejamento e um grupo de trabalho técnico estabelecido pelos Governadores do BID, e apoiado pelo Banco, para monitorar o progresso do Amazônia Sempre.
- Fórum das Cidades Amazônicas para promover o desenvolvimento urbano sustentável, em coordenação com os prefeitos dos países amazônicos.
- Coalizão Verde dos bancos nacionais de desenvolvimento da Amazônia para mobilizar recursos para a região.
- Rede de Institutos de Pesquisa da Amazônia. Apoiar institutos de pesquisa de base territorial para aproveitar a experiência, compartilhar conhecimento e promover a coordenação.
- Apoio à OTCA, para ampliar e facilitar o intercâmbio de informações entre instituições e autoridades intergovernamentais ligadas ao estudo da Amazônia. O objetivo é tornar-se um centro de referência de informação científico-tecnológica regional e da diversidade sociocultural da Amazônia.
As preocupações globais estão aumentando em relação ao desmatamento e à degradação que ameaçam fazer com que a floresta amazônica ultrapasse o “ponto de inflexão” e se transforme em uma savana. Os cientistas temem que o retrocesso já esteja em andamento em partes da Amazônia Legal no Brasil. Cientes dessas ameaças, presidentes de oito países amazônicos se reuniram em Belém nos dias 8 e 9 de agosto para uma reunião de cúpula com o objetivo de se comprometer com redobrar esforços para acabar com o desmatamento, proteger a biodiversidade e acelerar o desenvolvimento “verde”.
A Cúpula da Amazônia destacou a poderosa ferramenta que é a integração regional na preservação da Amazônia. O foco na união e colaboração entre governos nacionais e locais, comunidades indígenas e organismos multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), demonstra o reconhecimento da interdependência e da necessidade de políticas conjuntas.
La Amazonía, la selva tropical más grande del planeta está amenazada por el avance de la frontera geográfica de la economía. Esta amenaza no implica únicamente una continua desaparición de su mega biodiversidad, sino también un impacto negativo a más de sus 50 millones de habitantes de nueve países —y que incluye a más de 511 pueblos indígenas— que dependen de los recursos naturales para su subsistencia y bienestar.
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