Política editorial

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Aos Fatos é uma organização jornalística dedicada ao combate à desinformação e à promoção de um debate público baseado em fatos verificáveis. Por meio da checagem de fatos, da investigação jornalística e do desenvolvimento de novas tecnologias, tem como missão a preservação da integridade da informação no ambiente digital e na construção de políticas públicas. 

Aos Fatos nasceu com o compromisso — renovado diariamente — de aumentar o custo da mentira na política. Defende enfaticamente o jornalismo de interesse público que indica, de acordo com parâmetros éticos rigorosos, o que é falso, o que é um erro e o que é feito com a intenção de enganar. Aos Fatos busca dar o peso necessário às ações de pessoas e instituições de acordo com seu respectivo protagonismo no debate público. 

A repetida publicação de informações falsas, seja por autoridades democraticamente eleitas, seja por publicações de baixa qualidade, é elemento definidor da cobertura do Aos Fatos. É de interesse público saber quem fatura econômica e politicamente com desinformação, ódio e demais violências impulsionadas pelos meios digitais, e os jornalistas do Aos Fatos comprometem-se a investigar com rigor e agilidade pessoas e organizações que se beneficiam de tais irregularidades.

Aos Fatos adota métodos que prezam pela transparência do fazer jornalístico: divulga sua metodologia de apuração, referencia fontes, corrige erros, presta contas sobre seu financiamento, dialoga com a audiência e expõe as motivações por trás das suas atividades. 

A DESINFORMAÇÃO

Aos Fatos entende desinformação como qualquer tipo de informação falsa, imprecisa, exagerada ou tirada de contexto levada a público com ou sem a intenção de enganar. Por isso, vê na checagem de fatos e na investigação jornalística técnicas importantes tanto para informar o cidadão incauto quanto para fiscalizar autoridades que se beneficiam de narrativas mentirosas.

É fato, porém, que a existência de uma indústria da enganação obriga Aos Fatos a lançar luz preferencialmente sobre quem usa a desinformação para influenciar políticas públicas e instituições democráticas com o intuito de obter vantagens particulares. A desinformação mais perniciosa é aquela que reúne, combinada ou separadamente, os seguintes ativos:

  • é construída para enganar;
  • é motivada política e/ou financeiramente;
  • objetiva causar, no longo prazo, conflitos sociais, políticos e/ou econômicos;
  • é direcionada a indivíduos, grupos e instituições em situação de vulnerabilidade;
  • esconde deliberadamente seus autores e/ou promove ativamente indivíduos e grupos com influência política e poder.

A dificuldade de identificar a intencionalidade de quem dissemina desinformação é um dos desafios da cobertura jornalística desse tema. Aos Fatos chama desinformação de mentira, falsidade e enganação. É possível afirmar que indivíduos que recorrentemente usam a mesma informação enganosa como ferramenta retórica mentem ou desinformam, embora seja claro que, dentro de agendas autoritárias, a mentira tenha finalidade diferente daquela proferida em um ambiente de normalidade institucional. Tal diferenciação é um desafio editorial diário.

O TEXTO DO AOS FATOS

Aos Fatos tem no texto jornalístico seu elemento nuclear, e dele derivam-se diferentes formatos editoriais. Em seu site, publicam-se checagens, reportagens, explicadores, análises, quadrinhos e infográficos. É com base nas informações dessa produção jornalística, e apenas dela, que Aos Fatos desenvolve mídias audiovisuais, como vídeos de curta e média duração, e ferramentas auxiliadas por inteligência artificial, como chatbots e monitores interativos.

O texto do Aos Fatos privilegia a precisão, de modo que seus jornalistas  devem valorizar a objetividade e o didatismo na hora de produzi-lo e publicá-lo. A informação principal deve estar em destaque, e a Redação do Aos Fatos deve saber responder onde, como e por que escolheu tal enfoque. Para isso, emprega elementos que possam explicar por que determinadas informações estão ali, principalmente através de indicadores mensuráveis, como números, leis, documentos públicos, pesquisas de opinião, produção científica.

Todo texto do Aos Fatos com informações inéditas é publicado com um resumo destacado sobre o seu conteúdo. As checagens do Aos Fatos indicam de maneira detalhada, em uma lista com links, as fontes empregadas para se chegar à conclusão enunciada, assim como descrever, de maneira separada do texto, como foi conduzida a verificação. Dessa maneira, o leitor poderá refazer o caminho do repórter e entender por que determinadas decisões editoriais foram tomadas.

A CHECAGEM DE FATOS

A atividade de checagem de fatos conduzida pelo Aos Fatos é o núcleo de sua principal missão: combater a desinformação. É por meio dela que repórteres e editores avaliam a veracidade da declaração de uma autoridade, de uma publicação nas redes sociais — e, mais comum ainda, de uma publicação de uma autoridade nas redes sociais. 

Os jornalistas do Aos Fatos checam o que dizem e o que publicam autoridades e demais personalidades influentes, além de boatos, fotografias, vídeos, áudios, gráficos, panfletos, desenhos e outras mídias. Esse procedimento é adotado para que a audiência certifique-se da autenticidade daquilo que vê nas plataformas digitais e da veracidade do que seus representantes dizem.

A principal virtude da checagem de fatos reside na capacidade desse tipo de jornalismo de ajudar as pessoas a tomarem decisões melhores e de monitorar políticas públicas baseadas em fatos e evidências. Não há, no Aos Fatos, a vontade ou a intenção de persuadir leitores a adotarem determinadas agendas, mas incentivo a consumir informação baseada em fatos comprováveis.

Para verificar aquilo que tem risco de ser mentira, profissionais do Aos Fatos conferem a origem da desinformação, analisam seu conteúdo para entender o que há de errado, buscam em fontes confiáveis os subsídios para mostrar o que é factualmente correto sobre aquele assunto e, finalmente, publicam um texto, na maioria das vezes no formato de uma checagem. 

O formato de uma checagem é, na maioria das vezes, determinado pelo uso dos selos de FALSO, NÃO É BEM ASSIM e VERDADEIRO, dissecados adiante. O texto deve justificar a escolha da declaração analisada, explicar o que está errado ou distorcido, destacar as informações corretas sobre o assunto e apresentar as referências usadas para chegar à conclusão publicada.

COMO AOS FATOS ESCOLHE O QUE CHECAR

Aos Fatos elege declarações e publicações para checagem de acordo com a influência do emissor e o potencial deletério da mentira. Uma vez que não só quem ocupa cargos públicos detém autoridade em ambiente digital, é necessário usar métricas variadas para medir a influência de uma personalidade no debate público. Quantidade de compartilhamentos e visualizações em redes sociais, volume de audiência, quantidade de seguidores e presença em várias plataformas são instrumentos para decidir quem ou o quê passará pela análise da Redação. Esses números devem ser sempre mencionados com destaque por serem centrais para a mensuração do impacto de padrões discursivos enganadores.

A decisão sobre o que será checado é central para que Aos Fatos seja certeiro ao combater desinformação. Devido à natureza da comunicação mediada por plataformas, esse processo demanda agilidade. Escolher uma declaração ou uma publicação obriga editores e repórteres do Aos Fatos a questionarem de maneira recorrente o interesse público das informações sujeitas a análise. Tanto em longas coberturas quanto em atividades de checagem em tempo real, a Redação deve nortear a escolha de suas pautas a partir das seguintes questões:

  • Este assunto é de interesse público?
  • A pessoa ou instituição que está endossando essa versão dos fatos tem poder institucional sobre um grupo social?
  • Este tópico pode gerar algum mal coletivo ou a indivíduos em situação de vulnerabilidade?
  • Existem fontes confiáveis que atestem, de modo objetivo, a veracidade de tal afirmação?
  • A circunstância em que tal declaração foi feita é de grande exposição?
  • Quantas pessoas têm acesso e podem tomar decisões baseadas nessa mentira em potencial?
  • É possível classificar elementos dessa declaração como falsos?

Aos Fatos esforça-se para investigar informações potencialmente enganosas identificadas com todos os lados do espectro político;  seus jornalistas também acreditam que quem está no poder deve e merece estar sob escrutínio preferencial. 

AS FONTES

Embora Aos Fatos seja mais conhecido por suas checagens ex-post (pós-fato), suas investigações não são publicadas sem métodos de verificação ex-ante (antes do fato). Isso significa que todas as informações que Aos Fatos publica são confirmadas por uma ou mais fontes primárias.

Aos Fatos recorre preferencialmente a fontes que sejam a origem da informação ou que tenham sido testemunhas do fato relatado. No entanto, seus jornalistas devem estar atentos ao fato de que nem sempre fontes primárias são confiáveis — seja pelo histórico, seja pelo interesse na pauta. O contexto é chave para retratar a dimensão de um erro ou de uma mentira, de modo que usar fontes secundárias e relatar casos semelhantes sobre um mesmo assunto são estratégias desejáveis para uma análise fidedigna dos fatos.

Os jornalistas do Aos Fatos também devem documentar as fontes que usam, prevenindo-se de acusações infundadas, descontextualização maldosa, remoção de conteúdo ou simples perda de informação.

OS SELOS

Aos Fatos conta com três selos para classificar as informações que constam de suas checagens e verificações.  

O cerne do tema checado é condizente com os fatos reportados por fontes primárias idôneas e não carece de contextualização para se mostrar correto.


A informação verificada está fora de contexto, foi inflada ou alterada, contradiz declarações passadas, carece de fontes e, sobretudo, tem como finalidade induzir a uma compreensão equivocada da realidade factual.


Ao menos duas fontes primárias, além de dados e fatos passados, apontam o oposto ao que a informação pretende afirmar.


Antes da publicação no site do Aos Fatos, quaisquer dos materiais sob checagem passam pela análise de ao menos dois editores: um deles confere junto com o repórter as fontes consultadas e a coerência geral dos fatos, enquanto o segundo faz a revisão final e confirma a eficácia da apuração. 

Caso o formato adotado demande a classificação do conteúdo entre FALSO, NÃO É BEM ASSIM e VERDADEIRO, todos os jornalistas envolvidos no processo de apuração e edição devem chegar a um consenso a respeito do selo que será usado para classificar a informação checada. 

QUANDO NÃO USAR SELOS

Aos Fatos não checa opiniões, previsões nem tópicos de pouca relevância para o debate público, como vícios de linguagem e questões de foro íntimo. Os jornalistas do Aos Fatos são orientados a investigar, analisar, explicar e checar temas que tenham impacto real na vida coletiva. 

No entanto, nem toda desinformação relevante é passível de checagem – seja porque não há fontes disponíveis para desmentir objetivamente todo tipo de mentira, seja porque faz parte de uma narrativa enganosa maior, como uma teoria da conspiração. Existem ainda termos pejorativos e adjetivações que são baseadas em ideias errôneas, originadas a partir de campanhas amplas de desinformação. 

Em casos como esses, a Redação do Aos Fatos é incentivada a produzir reportagens, explicadores e recursos audiovisuais que demonstrem como a mentira é construída e por que a premissa central desse tipo de desinformação não é factualmente correta. 

Aos Fatos não deve se furtar a investigar e expor, com respeito às leis e de acordo com princípios constitucionais, quem está por trás da disseminação dessas narrativas, assim como quem são os responsáveis pelos meios de distribuição e impulsionamento de tais mentiras. 

A mesma lógica que pauta a escolha de uma declaração a ser checada deve ser usada para definir se uma desinformação que não pode ser checada merece, ainda assim, escrutínio. O denominador comum deve ser sempre o interesse público.

A COBERTURA DE DESINFORMAÇÃO

Aos Fatos também cobre temas e fenômenos sociais que cercam o universo da desinformação e que, junto dela, podem gerar consequências graves. Fraudes digitais, discurso de ódio, grupos extremistas, inteligência artificial, revisionismo histórico, negacionismo científico e tecnoautoritarismo são tópicos que atravessam o discurso desinformativo. Neles, a mentira serve como matéria-prima para o antagonismo radical e a divisão social. 

Investigar quem exerce poderio político e econômico por meio da tecnologia é também um tópico de interesse do Aos Fatos. A relação de simbiose entre figuras da política mundial e a internet dos anos 2010 e 2020 demanda uma visão holística e crítica sobre como as decisões são tomadas, para além do discurso mentiroso. 

Com a criação da unidade de inteligência Radar Aos Fatos, entre 2019 e 2020, a Redação passou a publicar com frequência investigações jornalísticas com análises de grandes bases de dados de perfis, contas, canais e sites desinformativos. O algoritmo de mapeamento de conteúdos potencialmente mentirosos do Radar é passível de análise e checagem, por ter um método próprio.  

Os dados derivados do monitoramento do Radar são fontes preferenciais para guiar investigações autônomas. Aos Fatos preza pela transparência metodológica de suas investigações digitais e deixa claro como extrai significado de dados coletados em plataformas digitais. 

O núcleo de inteligência e dados do Radar, composto por jornalistas, cientistas de dados e especialistas em OSINT (open source intelligence), auxilia a Redação a compreender o alcance de campanhas mentirosas, a relação entre perfis nas plataformas, a monetização da desinformação, o mapeamento de comportamentos inautênticos, a detecção de golpes e fraudes digitais, entre outros fenômenos.

Aos Fatos segue escrupulosamente a Lei Geral de Proteção de Dados, anonimiza coletas e obedece termos de uso de plataformas. Aos Fatos só usa técnicas de raspagem quando esgotados os meios de coletar informações de interesse público, por isso defende que o acesso aos dados das plataformas seja gratuito e estruturado, de modo a facilitar o escrutínio público.

A cobertura de desinformação não deve centrar seus esforços apenas nos dados obtidos por meio de aplicativos de integração com plataformas digitais. As investigações do Aos Fatos têm por princípio lançar mão de ferramentas de transparência pública para fiscalizar o poder, como a Lei de Acesso à Informação e as normas que asseguram prestação de contas pelos Três Poderes. Também não devem perder contato com a dimensão humana da desinformação, buscando compreender e documentar como se dá a interação do indivíduo com informações falsas. 

A reportagem segue as regras de conduta estabelecidas nesta política editorial, o que inclui o uso parcimonioso de informações off the records, o respeito à privacidade e à integridade das fontes. Aos Fatos não baseia suas investigações exclusivamente em relatos anônimos. 

Interessa ao Aos Fatos o que autoridades entendem por desinformação, como lidam com ela, qual sua influência na criação de leis, se é patrocinada por dinheiro público, qual a intensidade com a qual é usada e a quais agendas estão associadas.

A cobertura da desinformação realizada pela equipe editorial do Aos Fatos transita desde a adaptação positiva da sociedade às novas tecnologias da comunicação até casos de danos extremos a indivíduos e grupos vulneráveis.

REGRAS DE CONDUTA E ÉTICA PROFISSIONAL

Os jornalistas do Aos Fatos têm compromisso com o relato preciso dos acontecimentos. Por isso, estão sujeitos a uma série de direitos e deveres inerentes a um ofício que, devido à natureza do jornalismo em ambiente digital, demanda responsabilidade em tempo integral. 

Todos os jornalistas que integram a equipe do Aos Fatos estão sob escrutínio público permanente, de modo que são expressamente orientados a não endossar formal ou informalmente qualquer discurso político-partidário. Defensora intransigente da democracia, a equipe do Aos Fatos não faz militância nem manifesta preferência — ela é estimulada a ouvir todos os lados, embora registre com destaque apenas aqueles que estão de acordo com fatos verificáveis. 

Quem trabalha para o Aos Fatos deve defender a democracia brasileira; valorizar a liberdade de expressão e de pensamento; respeitar a integridade das fontes e resguardar seu anonimato quando necessário. Aos Fatos não endossa comportamentos como o uso da posição de jornalista para obter vantagens para si ou para terceiros; não autoriza o recebimento de presentes ou outro tipo de recompensa material ou simbólica para influenciar suas decisões; não incentiva nem defende censura ou políticas arbitrárias de remoção de conteúdo, mesmo aquelas com aparente verniz legal.

Quem tem compromisso com a mentira não tem espaço no Aos Fatos. Quem busca excluir minorias, idem. Qualquer comportamento destoante da busca pela isenção possível e da pluralidade não faz parte da filosofia do Aos Fatos, tampouco de sua linha editorial.

Aos Fatos assegura a seus leitores que sempre irá acompanhar todos os lados do debate político, mas lançará olhares sobretudo onde o poder mora. Aos Fatos exorta os seus leitores a distinguir posições políticas de temáticas partidárias.

ERROS

Quando Aos Fatos erra, corrige a informação de maneira transparente: toda reportagem que apresentar algum grau de equívoco é rechecada e, uma vez confirmado o erro, imediatamente retificada. Nesses casos, no pé do texto, sempre haverá um registro do editor, que apontará o dia e a hora da correção e qual informação foi alterada. No trecho do texto onde houve erro, também haverá indicação de que seu conteúdo foi modificado.

Se a retificação alterar substancialmente o título dado originalmente à matéria, Aos Fatos também deverá divulgar a versão corrigida nas redes sociais com novo título e o aviso CORREÇÃO. Se o título do material tiver erros, o aviso de correção também será incorporado a ele.

Caso o erro altere significativamente a compreensão dos fatos centrais narrados na publicação e a plataforma não permita a edição do conteúdo, a versão deverá ser apagada dos perfis do Aos Fatos e substituída por uma nova, com a informação correta. Do contrário, basta um aviso na legenda da publicação.

Para apontar erros, escreva para ouvidoria@aosfatos.org. 

A AUDITORIA DA IFCN

Aos Fatos segue desde 2016 um código de conduta internacional proposto pela IFCN (International Fact-Checking Network), sediada no Instituto Poynter, nos Estados Unidos. Seu objetivo é certificar a audiência de que as atividades jornalísticas desenvolvidas por seus signatários são apartidárias, obedecem a um método público e estão comprometidas com a transparência.

Certificada anualmente desde 2017, a checagem de fatos conduzida pelo Aos Fatos segue os seguintes parâmetros:

  1. Um compromisso com o apartidarismo e com a equidade: Organizações signatárias do código de conduta da IFCN verificam afirmações usando o mesmo padrão para cada checagem. Não concentram suas verificações em lados específicos do espectro político. Seguem o mesmo processo para cada avaliação e deixam que as evidências ditem as conclusões. As organizações signatárias não defendem nem adotam posições políticas sobre os temas que verificam.
  2. Um compromisso com a transparência das fontes: As organizações signatárias incentivam que seus leitores verifiquem os resultados das checagens por si mesmos. Fornecem todas as fontes com detalhes suficientes para que os leitores possam replicar seu trabalho – exceto nos casos em que a segurança pessoal de uma fonte possa ser comprometida. Mesmo nestes casos, os signatários devem oferecer o máximo de detalhes possível sobre os fatos relatados.
  3. Um compromisso com a transparência de financiamento e de organização: As organizações signatárias são transparentes sobre suas fontes de financiamento. Se elas aceitam recursos de outras organizações, devem garantir que os financiadores não tenham influência sobre as conclusões alcançadas pelos checadores de fatos em suas avaliações. Signatárias detalham o histórico profissional de todas as figuras-chave na organização, explicam a estrutura organizacional e o status legal. Também indicam claramente uma forma para que seus leitores entrem em contato.
  4. Um compromisso com rigor e transparência de metodologia: Signatários explicam a metodologia que usam para selecionar, pesquisar, escrever, editar, publicar e corrigir suas checagens. Eles incentivam os leitores a enviar pedidos de checagem e são transparentes sobre a motivação e a forma com as quais realizam suas verificações.
  5. Um compromisso com correções abertas e honestas: Organizações signatárias publicam sua política de correções e seguem-na escrupulosamente. Corrigem eventuais erros de forma clara e transparente, conforme estabelecido na política de correções, buscando, tanto quanto possível, garantir que os leitores tenham acesso à versão corrigida do seu material.

É possível ver todas as auditorias do Aos Fatos realizadas pela IFCN aqui.

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