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Avaliado no Brasil em 15 de novembro de 2023
(contem spoiler)
Inacreditavelmente este livro teve uma grande reviravolta da metade para o final, o que me cativou ainda mais e posso dizer que jamais esperaria por isso.

Dorian Gray, um jovem considerado de perfeita beleza e coração, pintado pelo artista Basil, onde ao ver a obra rezou para que a sua beleza de sua juventude durasse a eternidade, ele desejou “Se fosse eu eternamente jovem, e só o retrato envelhecesse!“ Com o passar do livro, onde se passam os anos, se descreve a degradação do personagem Dorian, presando apenas pela sua estética e prazeres, se transformando em uma pessoa raza e sem princípios. Corrompeu diversas almas com suas futilidades. Ele tinha o que muitos almejam nessa vida, O dinheiro e A beleza da juventude. Mas perdeu a sua alma no caminho.

Neste livro temos a reviravolta de que na verdade o quadro que Basil pintou passou a se modificar com o passar das atitudes e pensamentos de Dorian, o quadro se modificava e ficava horroroso, triste, mal cuidado, representando traços de sua Alma, enquanto fisicamente sua beleza ainda era a mesma. Porem o quadro o perturbava, tanto que ele deixava o seu retrato coberto por um pano roxo, trancado em um quarto afastado. Após cometer o assassinato de seu amigo e aquilo o corromper ainda mais, ele decide acabar com o quadro, e com aquele sentimento dentro dele, esfaqueando a tela. E aquilo foi o fim de sua vida. Ao rasgar o quadro com a faca, (a mesma em que matou Basil) ele devolve a sua juventude para a pintura e morre como o velho horroroso que era representado no quadro, morre com toda a dor de seus pecados e assombrações.

A beleza, não é tudo. Enxergamos o belo como puro, e o feio como corrompido. Este livro nos mostra o contrário. Como o Dorian é tudo de mais belo no mundo, mas se mostra ser tudo de mais ruim.
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