Francesinha na unha: a evolução da história da técnica de manicure

Apesar da tradicional manicure criada há 86 anos persistir em fiéis adeptas, como Barbra Streisand, da maneira como foi originalmente concebida, ela também ganhou cara nova ao longo dos anos e variações do tema continuam pipocando até hoje.

Confira abaixo a evolução da francesinha desde 1927 até os dias atuais e tenha um novo assunto para a roda de conversas na próxima ida ao salão de beleza:

O precursor foi Max Factor, que em 1927 criou o creme rosado Society Nail Tint e um outro líquido esbranquiçado batizado de Society Nail White, que era aplicado apenas na pontinha das unhas. Mas o nome francesinha só nasceu 50 anos depois...

Jean Harlow estourou na década de 1930, e junto com a fama da atriz também ganharam destaque as unhas que ela adorava: arredondadas com as pontas brancas e, muitas vezes, a meia lua também.

Joan Crawford é outra representante do boom dessa manicure na década de 30. Ela usava versões escuras, como vermelho, preto e verde, deixando a meia lua e as pontas sem nada.

No fim dos anos 30 e começo dos 40, Vivian Leigh arrasou nas (ainda sem nome) francesinhas: usava ora apenas a meia lua mais clara, ora apenas a pontinha das unhas.

Elizabeth Taylor usou a manicure nas décadas de 50 e 60 – e levou o estilo até para a sua infame interpretação de Cleópatra no cinema.

Nos anos 1970 finalmente foi batizada: a Orly foi quem lançou o primeiro kit com esse nome. A invenção veio de um pedido dos diretores de cinema por um esmalte mais neutro, já que até então atrizes mudavam a cor das unhas de acordo com figurino.

Já nos anos 80, quem não se lembra da memorável Elvira Hancock, mulher do mafioso Tony Montana (Al Pacino), em Scarface? A personagem de Michelle Pfeiffer ostentava longuíssimas francesinhas no filme de 83.

Em 87, as unhas postiças revolucionaram as francesinhas com o kit “Elegance” da Lee Press-On Nails.

Barbra Streisand usou francesinhas dentro e fora das telas desde os anos 60. Sua mãe não acreditava no sucesso da filha por sua beleza não convencional e a encorajava a manter unhas curtas e treinar datilografia, o que teria aumentado o amor por garras.

A mimada personagem de Alicia Silverstone em Patricinhas de Beverly Hills, dos anos 90, tinha os fios loiros e as unhas francesinhas como marca registrada.

Até a Chanel entrou na dança: no verão 2013, as unhas das modelos desfilaram uma versão bem minimalista, com uma pontinha bem fina destacada. O look foi feito com Eastern light (edição limitada) + o rosinha Ballerina.

No inverno 2014 da Rodarte, as pontinhas também finas foram feitas com cinco cores metálicas. Inspirada no desfile da marca, a Sally Hensen lançou agora em setembro o Stocking Nude, o ouro rosa Gold Roses e o prata Platinum Star para replicar o visual.

No verão 2013 da Dior, francesinhas com pontas e meia-lua bem brancas contrastando com esmaltes de cores fortes fazendo uma versão moderna da técnica que sempre volta às passarelas.

Marc Jacobs e Adriana Degreas, versões contemporâneas da técnica.

Nos red carpets, conquistou nomes como Gigi Hadid, Tyra Banks, Nicki Minaj, Camilla Cabello, Zendaya, e aparece nos mais variados formatos - principalmente pontudas -, tons e até com adereços: