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Influenciador e criador de conteúdo: conheça Eduardo D'Castro, primo de Michelle Bolsonaro
Aos 24 anos, ele entrou para o noticiário nacional após viver uma tragédia familiar quando sua avó morreu em decorrência da Covid-19 em um hospital público de Brasília. A situação o levou a criticar a primeira dama, que vem a ser sua prima, por, supostamente, não prestar apoio. Aqui, ele explica o que o levou a fazer a declaração, conta como se sentiu com a exposição repentina e ainda revela ser gay
3 min de leitura![Eduardo D'Castro (Foto: Reprodução / Instagram) Eduardo D'Castro (Foto: Reprodução / Instagram)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/-D_vOVpGpZfo27ZELmeAxDgYcSo=/smart/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/08/18/eduardodcastroo_116636320_3121949141231346_1473644790815587338_n.jpg)
Eduardo D'Castro (Foto: Reprodução / Instagram)
Há cerca de uma semana, o criador de conteúdo Eduardo D’Castro era uma figura conhecida regionalmente nos entornos de Brasília e Goiânia por seus vídeos de beleza, moda e lifestyle. Até que uma briga familiar colocou seu nome no noticiário político nacional.
Primo de Michelle Bolsonaro, o jovem de 24 anos publicou um desabafo no Instagram afirmando que a primeira dama não teria dado assistência necessária à avó, que ficou internada com Covid-19 em um hospital público de Brasília. Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 80 anos, morreu no dia 12 deste mês.
“Em um momento delicado e de dor acabei fazendo aquela publicação, não foi algo pensado ou planejado. Senti e aconteceu. Não tinha a intenção de viralizar, fiz um desabafo pessoal em uma rede social pessoal”, contou ele à Vogue Brasil.
O caso acabou gerando muita repercussão em todo o país, principalmente depois de o influenciador publicar um print de uma mensagem atribuída à Michelle na qual ela teria feito uma ameaça de processo. Desde então, Eduardo tem vivido uma contradição: ao mesmo tempo em que ganhou seguidores e apoio, também se tornou alvo de críticas e ameaças.
“Comentários maldosos sempre existiram e, graças a Deus, tive a sabedoria -- nem sempre [risos]-- para lidar com isso da melhor forma, mas, no geral, não dou muita moral para os haters. Sobre ameaças, recebi algumas, mas ignoro”, explicou.
Apesar de a polêmica ter colocado seu nome no radar nacional, Eduardo quer ser conhecido como criador de conteúdo e influenciador digital. “Trabalho com a internet há muito tempo, inclusive, sou um dos primeiros blogueiros masculinos de Brasília. Criei uma estética muito forte com meu nome desde o início”.
O jovem possui mais de 60 mil seguidores no Instagram e 20 mil no TikTok. O principal atrativo de seu conteúdo é seu cabelo, que não é cortado há mais de um ano. “Deixei crescer ‘sem deixar crescer’, sabe? Conforme o tempo, fui gostando mais até descobrir que quero ser cabeludo”, disse.
![Eduardo D'Castro (Foto: Reprodução / Instagram) Eduardo D'Castro (Foto: Reprodução / Instagram)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/VV0VsqwdwJFlcVMeK8wzwnJwzsM=/smart/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/08/18/eduardodcastroo_106292259_600762030644021_176799393889363250_n.jpg)
Eduardo D'Castro (Foto: Reprodução / Instagram)
O segredo para ter um cabelo como o seu é uma das perguntas que mais recebe dos seguidores. “Não uso nenhum tipo de aparelho quente (secador, chapinha, babyliss, etc), também evito prendê-lo muito forte. No mais, uso shampoo, condicionador, máscara de hidratação e água gelada, bem gelada”, ressaltou.
É nas redes sociais também que Eduardo deixa transparecer sua orientação sexual. “Sou um homem cis gay, então, prefiro que usem o pronome no masculino. Mas, se quiserem falar 'eles', 'ela' ou 'elas' não me importo. Se prender a rótulos hoje em dia é muito old school.”
Ser um homem gay, porém, não é muito fácil para o influenciador, pelo menos na sua família. Apesar de os pais o respeitarem, não aceitam sua orientação sexual. “Eles têm o posicionamento deles, a criação deles e tudo mais. Não concordam e, de certa forma, eu entendo. É aquela cena clássica, me respeitam e eu os respeito. Para mim, já está perfeito assim!”
A boa convivência em casa, porém, nem sempre se traduz nas ruas, onde ele já foi vítima de homofobia. “Apesar de ter muitos privilégios e ser grato por eles é muito triste ouvir comentários maldosos na rua, na fila da lanchonete ou no corredor do shopping. Já cheguei a registrar um boletim de ocorrência contra um segurança de uma balada”, afirmou.
Mas Eduardo, conforme já deixou claro, não é o tipo de pessoa que segura a língua. "Respondo à altura. 'Viadinho? Viadinho, não! Para você é excelentíssimo senhor viado ou viadão, olha minha altura. Respeite a minha história!’", finalizou.