• Rachel Maia (@rachelomaia)
Atualizado em
Rachel Maia (Foto: Divulgação)

Rachel Maia (Foto: Divulgação)

Nossa consciência e o planeta não toleram mais o modelo linear de: produção, consumo e geração de ‘lixo’. A economia circular chegou e precisamos entendê-la para colocar em prática todas as mudanças de forma cíclica: para quem produz, para que vende e para quem consome. Basta de sistemas produtivos exploratórios e degradadores.

Nessa jornada, também precisamos remodelar nosso approach (posicionamento). Pensar sobre as formas desiguais que os indivíduos são atingidos, com consciência das consequências de fenômenos e catástrofes ambientais.

Reconstruir conceitos, revisar hábitos e transformar culturas são práticas que os nossos filhos já fazem de forma quase que natural. A boa notícia é que, no Brasil, 76% das indústrias desenvolvem ações que as direcionam ao modelo circular, de acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Industrial (CNI). As empresas estão reciclando e consumindo insumos, buscando melhorias em seus processos e equipamentos de produção para mitigar impactos e/ou otimizar o consumo de insumos naturais. Também têm metas de redução de emissões de gases estufa. Vamos regenerar!

Ainda temos uma longa jornada, rumo aos acordos globais. Enquanto País, precisamos cumprir as metas do Acordo Paris no qual os signatários se comprometeram a reduzir emissões. Acontece agora a COP26, que prevê elaboração de metas ambientais e sociais. Não podemos esquecer o Pacto de Equidade Racial, entre outras. Nosso planeta que pede socorro.

Para a construção de uma cadeia produtiva sistematizada, entendemos que mudanças profundas se fazem necessárias o que não se trata apenas de lucratividade, mas também um negócio que traga proposito com preservação ambiental e equidade aos indivíduos que eleve o conceito circular ao protagonismo, gerando empresas com missões.

Uma jornada de longo prazo para mudanças estruturais, com benefícios duradouros em uma sociedade equânime. A governança - sobretudo a ética corporativa de cada companhia - está sob os olhares atentos de quem consome e, também, sob os holofotes de quem financia.

Iniciamos aqui uma jornada com Vogue Negócios que compartilho meu olhar e experiência sobre temas diversos. Espero que gostem e me mandem feedbacks sobre a leitura nas minhas páginas @rachelomaia!