• Estúdio de Criação / Sylvain Justum
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Gucci Beloved (Foto: Pedro Napolinário)

A jornalista Olívia Nicoletti com a bolsa GG Marmont, da coleção Gucci Beloved (Foto: Pedro Napolinário)

Em tempos tão desafiadores, que usemos o melhor antídoto: o amor. A partir do sugestivo nome da coleção Beloved – que reúne as bolsas mais icônicas e amadas da Gucci –, Vogue se junta à marca italiana para responder a este momento delicado do mundo e construir, por meio das palavras de uma expoente geração da escrita, uma ode a todas as formas de manifestar amor. O resultado aparece em vídeos etéreos que são pura poesia, protagonizados por nomes como a poeta Ryane Leão, de @ondejazzmeucoracao, as escritoras Paula Gicovate e Gabriela Nolasco e a jornalista Olívia Nicoletti.

Olívia interpreta o vídeo “Amor Próprio” em comunhão com a bolsa GG Marmont, apresentada pela primeira vez no Pre-Fall 2016. Ela sugere olhar para o nosso interior e buscar no reflexo respostas para a construção de uma identidade pessoal. “Aprendi que é impossível amar outra pessoa antes de amar a si mesma. É preciso muito amor-próprio para ter discernimento e saber gozar de um tipo de felicidade específica, de qualidade, que, dessa forma, aparece tanto na vida solitária como em companhia”, diz Olívia, que, frequentemente, aborda o autoamor nas linhas que escreve. A GG Marmont, cujo design é inspirado em uma fivela usada pela Gucci na década de 70, tem como destaque o Double G – uma forte expressão do DNA da marca –, revisitado por Alessandro Michele com efeito tridimensional.
 

A escritora Paula Gicovate com a bolsa Gucci Horsebit 1955, da coleção Gucci Beloved (Foto: Pedro Napolinário)

A escritora Paula Gicovate com a bolsa Gucci Horsebit 1955, da coleção Gucci Beloved (Foto: Pedro Napolinário)

Em “Amor Platônico”, Paula exalta a chama eterna de um amor que não se apaga. “O amor platônico é lindo porque não acaba. Ele não acaba porque não se concretiza, fica no plano das ideias; é a paixão por estar apaixonada”, diz. As memórias afetivas de Paula remontam às cartas rabiscadas em sua adolescência no interior, quando escrevia para pessoas que não existiam, apenas pela vontade de falar de amor.
 


Em cena, ela é acompanhada pela bolsa Gucci Horsebit 1955, apresentada na coleção Cruise 2020 e que busca lembranças em um modelo original da década de 50, reinterpretando de maneira contemporânea as referências equestres que fizeram fama nessa época, como o inconfundível fecho em formato de estribo. Assim, mantém vivo um amor atemporal inserido no repertório da mulher moderna.

Gucci Beloved (Foto: Pedro Napolinário)

A escritora Gabriela Nolasco com a bolsa Dionysus, da coleção Gucci Beloved (Foto: Pedro Napolinário)

Já Gabriela busca, em “Amor Compartilhado”, partilhar o amor para edificar relações e sensações em volta de si. Gabi divide o quadro com a Dionysus, revelada na coleção de Outono/Inverno 2015, estreia de Alessandro Michele na direção da Gucci.

Batizada com o nome de um deus grego, a criação tem como principal destaque o fecho de ferradura, com cabeça de tigre nas extremidades, e faz alusão à lenda que conta que Dionísio teria cruzado o rio Tigre, na Mesopotâmia, montado em um tigre enviado por Zeus. Segundo Alessandro Michele, a bolsa incorpora sua visão de produtos que expressam de forma única uma determinada era. E, na era atual, Gabi mostra que compartilhar amor é mais do que possível – é necessário.
 

Gucci Beloved (Foto: Pedro Napolinário)

A poeta Ryane Leão e a bolsa Jackie1961, da coleção Gucci Beloved (Foto: Pedro Napolinário)


Por fim, um grito de amor aos quatro ventos, vocalizado aqui por Ryane Leão. “Tenho um poema que diz ‘sou de manifestar aquilo que sinto’ e outro que diz ‘gosto de quem não sabe conter paixão’. Portanto, me reconheço inteiramente nesse tipo de amor”, diz. Em “Amor Exclamado”, ela fala sobre o amor por outra mulher enquanto vemos em cena a bolsa Jackie 1961, que carrega, justamente, um nome feminino.

A nova Jackie 1961 apareceu no desfile de inverno 2020 e herda as linhas curvas e elegantes, assim como os metais dourados, do modelo original, lançado no início da década de 60 e um símbolo jet set da época. O design atual é uma fusão fascinante de códigos atemporais adaptados para o agora, esta era tão complexa.

Descubra a coleção de bolsas Beloved completa aqui.

Direção: Vicente França e  Barbara Magri Duarte (Raval)
Direção Criativa: Cecilia Cussioli
Styling: Gio Grassi
Beleza: Leila Turgante
Set Designer: Lucas Teixeira
Texto: Sylvain Justum
Coordenação de produção: Marina Chicca
Produção Executiva: Larissa Carvalho
Diretor de Produção: Andre Felipe Garcia

Edição e Cor: Luciano de Azevedo
Trilha e sound design: Carlos Ferreira
Assistente de câmera: Rafael Elias Abifadel Monteiro
Gaffer: Juarez Rios Santana
Assistente de elétrica: Raimundo Ferreira da Silva Júnior
Ajudante de elétrica: Daniel Siqueira Zuculo
Motorista Elétrica: Márcio Gomes Brito
Assistente de fotografia: Flávio Lucas de Andrade
Assistente de styling: Sabrina Van Den Haspel
Camareira: Roseli Nunes Machado
Manicure: Babi
Assistente de beleza: Sol dos Santos
Assistente de arte: Rodrigo Dobbins
Assistente de arte: Franck Willian dos Santos Lopes
Assistente de produção: Roberto Sang
Locação: Luciana Mantel