• Estúdio de Criação / Renata Telles
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A construção da autoestima é algo individual e está diretamente relacionada à nossa saúde mental e física, bem sabemos. Mas qual o papel das redes sociais nisso? E das marcas de beleza, como a U.SK? Esses e outros questionamentos guiaram o talk “O poder da autoestima para o bem-estar emocional”, parte do line-up do Vogue Wellness Summit, que aconteceu nesta quinta-feira (1).

Monique Alfradique, Didi Wagner, Camila Espinosa e a dermatologista  (Foto: Divulgação)

A dermatologista Patricia Ormiga, a atriz Monique Alfradique, a apresentadora Didi Wagner e a health coach Camila Espinosa (Fotos: Divulgação)

Durante bate-papo, o time de musas formado pela atriz Monique Alfradique, a apresentadora Didi Wagner, a dermatologista Dra Patricia Ormiga e a health coach Camila Espinosa debateu a importância das marcas de moda e beleza participarem do movimento para quebra de padrões e discutiram o quanto é perigoso buscar a perfeição estética por meio de filtros de redes sociais. "A representação da mulher está se reconfigurando. Acho importante as marcas estarem apostando nisso, principalmente aqui no Brasil, porque temos a nossa diversidade e vários biotipos", opinou Monique.

Didi concordou com a atriz, mas ressaltou: "No meu caso, sendo branca, loira e relativamente magra, ou seja, estando dentro de uma beleza padrão, fica difícil falar sobre o tema. O que entendo é que, graças a Deus, as marcas ficaram atentas em relação à diversidade e representatividade porque as mulheres precisam se enxergar. Tudo bem que às vezes gostamos de imagens inspiracionais e buscamos aquela beleza, mas desde que converse com uma amplitude de tipos de corpos, cores de pele, tipos de cabelo e até culturas diferentes."

Por falar em buscar a "beleza ideal", a Dra. Patricia chamou atenção para o grande número de pacientes que sonham pertencer a um padrão. Muitas chegam no consultório querendo ficar igual à determinado filtro do Instagram. "Isso é muito negativo. Nós, médicos, estimulamos a percepção da beleza individual. Respeitar a beleza de cada um é fundamental para que a gente tenha bons resultados e para que chegamos ao efeito final que é, de fato, elevar a autoestima", destacou.

"A gente acaba relacionando muito a autoestima com padrões estéticos, mas ela vem de lugares muito mais profundos, das nossas crenças limitantes, da gente não se gostar, da gente não se achar merecedora... A gente [influenciadores] tem uma grande responsabilidade, mas temos que tomar cuidado e não colocar a culpa no outro, nos padrões das redes e na publicidade. Precisamos estimular as pessoas a terem a verdade delas, o propósito delas, só assim vamos desenvolver nossa autoestima... Você não precisa postar uma foto na qual não está bem, mas ao mesmo tempo não precisa se encher de filtro ou manipular as images para parecer mais magra. Tem que ter um limite no que é real e no que não é", completou Camila.

"Eu faço muitos stories e uso uns filtros, mas procuro apostar em algo divertido, um cabelo colorido, uma cara diferente, sempre tentando trazer um pouco de leveza nesse momento que estamos vivendo e, ao mesmo tempo, não é uma imagem refletiva que é considerada a ideal", emenda Monique.

Acompanhe o talk, um oferecimento de U.SK: