As empresas brasileiras voltaram a atrair o interesse de investidores estrangeiros, depois de um período em que o país ficou afastado do olhar dos competidores globais. Com a retomada da atividade da indústria de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), que ganhou fôlego após um início de ano monótono, as grandes transações que foram para a mesa em 2023 refletem esse fenômeno, sob o contexto de mudanças geopolíticas e da melhora das expectativas sobre a economia.
Diante do atual retrato, o Brasil caminha para reverter uma tendência que foi observada nos últimos anos, período no qual o contexto político tirou o país da lupa dos investidores de fora.
Os dados comprovam a mudança e, segundo banqueiros de investimento, mostram que o Brasil retomou um lugar de atenção entre gigantes globais. No ano até aqui, as operações de fusões e aquisições somaram cerca de R$ 130 bilhões (US$ 26 bilhões), de acordo com levantamento da consultoria Dealogic feito a pedido do Valor. Desse total, 61% — ou R$ 80 bilhões —, vieram das chamadas operações “cross border”, ou seja, aquelas envolvendo compradores estrangeiros. No mesmo período do ano passado a fatia de operações envolvendo compradores estrangeiros foi de 31%.
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